Ana Abdul, achada morta no último domingo (06/11), em São Paulo, com enterro na tarde desta terça-feira (08/11), em Brasília, deixou muitos cariocas em estado de choque, principalmente a joalheira Yolanda Figueiredo, a quem a estilista chamava de “Minha mãe espiritual”.
Foi Yolanda quem a levou para a cidade de Poona, na Índia (há mais ou menos cinco anos; ela não sabe a data exata), onde tem muitos centros de meditação, e Ana virou uma seguidora de Osho, um famoso guru indiano. “Não nos falamos ultimamente, e de repente recebo essa bomba. Meu coração está dolorido. Estou rezando pra ela”, diz Yolanda, completando: “Ela está recebendo ajuda no Astral”.
Outra que conviveu com Abdul, em 2007, 2008 e 2009, foi a empresária Regina Lundgren, que vendeu em sua loja, em Ipanema, as roupas da Lala Land, criadas por Abdul: “Uma pessoa muito doce e muito profissional, além de uma mulher bonita e afetuosa. Em tudo que ela colocava a mão, virava ouro; enfim, alguém adorável”, finaliza.
Amiga de Ana Abdul, que a encontrou recentemente e não quer seu nome divulgado, afirma: “Estive com seu irmão e seus pais ontem (segunda-feira): eles estão completamente arrasados. Não havia nada de trágico na vida da Ana, que pudesse levar a uma atitude dessas. Alguns remédios, junto à depressão, criam essas vulnerabilidades”, encerra.
Ana, que deixou uma filha de oito anos, era formada em artes plásticas, e saiu de Brasília, sua terra natal, em 1994, para fazer mestrado na School of Visual Arts, em Nova York, onde viveu por mais de 10 anos.