Opinião, por Márcia Noleto (psicóloga — terapia do luto): “Meus pacientes chegavam sempre, dando-me um abraço”
Atendia em uma clínica em Botafogo, quando a pandemia surgiu. Meus pacientes chegavam sempre, dando-me um abraço. Nessa saudação, tinham muitos pedidos de ajuda. Era um gesto pleno de afeto que vinha acompanhado de um olhar que me penetrava. Nesses momentos, sabíamos que estávamos dizendo um para o outro que a jornada terapêutica — que exige…