Mario Vargas Llosa deixou os convidados que participaram do almoço na sede do Ibmec, no Centro, nesta sexta-feira (19/04), encantados: a simpatia do escritor é proporcional à inteligência. Aos 77 anos, tem corpo de 57, vigor de 47 e sabedoria de muitas vezes 7 – brilha, falando de qualquer assunto.
Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010, recebeu o título de Professor Honoris Causa da Faculdade Ibmec. Foi também presenteado com a edição rara de os “Sertões” de Euclides da Cunha. Ele se disse emocionado pelo presente simbólico.
Em 1981, o escritor peruano lançou o romance “A guerra do fim do mundo”, narrando a história da Guerra de Canudos, livro de ficção, mas com muitos fatos reais. O principal personagem, Antônio Conselheiro, é descrito com base exatamente no clássico de Euclides da Cunha. Na palestra, nessa quinta-feira, no Cine Odeon, o Prêmio Nobel declarou: “Todo brasileiro tem que ler ‘Os Sertões’“.
Perguntado a Antonio Campos – curador da festa literária Fliporto (que acontece em Olinda) e um dos responsáveis pela vinda de MVL ao Brasil -, o porquê da ausência de seu irmão, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, ele respondeu: “Isso não é um evento político, é um evento cultural”. A mãe de ambos, a ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, veio à cidade carioca e adorou o programa.
LLosa deixa o Brasil ainda hoje.
Campos não apareceu provavelmente é para não ser visto com esse escritor direitista, que tanto tem falado contra a Venezuela e outros países, com os quais mantemos fraternais relações.
É, falar de uma personagem como o Vargas Llosa, é muito fácil e muito agradável, esta simpatia, e seu aspecto físico, nos deixa, encantados, todos se sentem bem ao seu lado,…feliz de quem pode privar, nem que seja por alguns minutos, com esta pessoa, tão carismática, e sempre de bem com a vida, deixando-nos, com nossas energias renovadas, e com uma enorme vontade de viver por muitos anos, para poder, estar por muito mais tempo neste planeta, que apesar de tudo, é muito boa a vida aquí…viva a energia de vargas, a sua sabedoria, e seu apego, por tudo que a vida nos oferece,,, eu queria ter, um pouquinho que fosse, de todas suas qualidades, mas não me propus até hoje a se quer fazer. um diário de minha vida, seria sem dúvida, um gesto de minha parte de coragem em saber os fatos passados em minha existência, que eu registraria, e ficaria, como um documentário,fiel de minha passagem pela terra…carmen