(Foto: Bruno Ryfer)
Considerando que o tempo da Princesa Isabel e do último Imperador, D. Pedro II, é exatamente o oposto do que está acontecendo no Brasil de hoje, com a Operação Lava-Jato, resolvemos ouvir a opinião do empresário e fotógrafo João de Orleans e Bragança, bisneto da princesa e trineto do Imperador, sobre o momento que o País está vivendo, no auge da corrupção. Dom Pedro II, no exílio imposto pelo golpe militar da República, recusou-se a receber uma pensão do Governo Provisório, com a seguinte resposta: “Agradeço, mas não posso receber verbas do governo de meu país sem estar servindo à Nação Brasileira”. Você imaginaria algo assim com os políticos atuais? João, que vive entre Rio e Paraty, anda chocado com tudo que está acontecendo. Leia a entrevista:
Pelo que foi passado a você, sendo bisneto da Princesa Isabel e trineto do último Imperador do Brasil, Dom Pedro II, sobre elite brasileira, perante o que estamos vendo agora no Brasil, pra onde estamos caminhando? Pode fazer uma comparação?
“Elite significa ‘o melhor de uma sociedade, o melhor de um segmento social’, portanto nunca poderíamos designar como elite a maioria de políticos e empresários envolvidos na podridão e na traição ao Pais, à democracia e ao povo brasileiro. Homens públicos dignos de assim serem chamados não podem receber favores e valores de empresas que servem ao governo, nem em sítios em Atibaia, nem em empréstimos para pagar advogados na Lava Jato, nem em pagamentos no exterior para marqueteiros. E mostram isso de maneira descarada, com a quantidade de malas e mais malas de dinheiro que assim são entregues por serem ilegais. Não podemos chamar de elite essa escória de terno e gravata que se acha dona do Pais e das leis. Escória, no dicionario, é o oposto de elite.”
Você acha que alguém da família imperial imaginou, nos piores momentos da vida, chegarmos ao que estamos vivendo agora?
“Nunca imaginei chegar a este grau de agressão, narrado pelos delatores, empresários e políticos, com a naturalidade de quem não está arrependido, e sim fazendo o ‘melhor negócio’ para seguir em frente. O roubo, para esses senhores e senhoras, faz parte do DNA, parece hereditário. Mentem para os brasileiros e para si mesmos quando dizem que foi por um projeto de governo. Sim, um projeto de governo longe da Democracia e perto de seus cofres.”
Que esperança uma pessoa na faixa dos 60 anos (ou seja, sua geração), que já viveu grande parte da vida, pode esperar do País?
“Estamos num dos momentos mais importantes e ricos para mudar. Os tumores apareceram e estão sendo combatidos. Não é fácil nem rápido. A máquina política e também de Estado tem que ser reformulada, tirando privilégios e imunidades daqueles que nos governam. O Estado Brasileiro tem que ser modernizado para servir aos brasileiros, e não aos nossos dirigentes. Hoje, a vida politica atrai, em sua maioria, aqueles que querem as benesses que a carreira proporciona e a possibilidade de enriquecer custe o que custar. Não existe mais moral nem ética, nem patriotismo na maioria dos dirigentes – escória, seja de esquerda, centro ou direita, como a que estamos assistindo estarrecidos. São todos “farinha do mesmo saco”. Uma renovação vai vir.”
Em algum momento, você já pensou em ir embora daqui, como muitos estão fazendo?
“Nunca pensei em ir embora! O futuro do Brasil depende de cada um de nós aqui, lutando para seguir o caminho que o País merece. Meus antepassados lutaram pela independência, com D. Pedro I, pela consolidação Institucional do Brasil, com D. Pedro II, e na luta Abolicionista, com a Princesa Isabel e grandes brasileiros, como André Rebouças, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco. E, já naquela época, a classe dominante contra a Abolição se juntou aos militares para o golpe de 1889.”
O que sua bisavó, a Princesa Isabel pensaria do que está aí, na sua imaginação?
“A Princesa Isabel, Pedro II e Pedro I pensavam no País – estavam lá para servir ao País.Tivemos grandes figuras públicas na República e, até hoje, temos, mas acho que, infelizmente, uma minoria. Vai depender do voto, da postura dos brasileiros de não aceitar qualquer desvio na conduta pública. Muitos acham que vai demorar, que não estamos preparados. Eu acho que as mudanças começaram, e não podem parar.”
Defina o momento político atual.
“Há um sentimento de desânimo e desesperança, mas também há muita força e vontade para as mudanças que exigimos. As forças do bem vão prevalecer. Acredito muito no Brasil e nos brasileiros.”
Sabias palavras Dom João. O senhor deve apoiar Dom Luis, Dom Bertrand e Dom Rafael de Orleans e Bragança.
Conheço Dom João há quinze anos. Ele é personagem de uma obra para didática, A Moeda do Imperador, de minha autoria. Tivemos nestes anos várias conversas, e este é seu pensamento verdadeiro, honrando assim a linhagem dos Bragança.
Posicionanento perfeito, objetivo e claro, sem meias palavras ou tentando ficar em cima do muro, as respostas do senhor João de Orleans e Bragança às seis perguntas. Elencou com exemplos inquestionáveis as inaceitáveis, incompatíveis, comprometedoras e altamente suspeitas ações e posturas praticadas por vários membros dos mais altos cargos do Executivo, do Congresso Nacional e de empresários.
Concordo com as palavras dele: “não existe mais moral nem ética, nem patriotismo na maioria dos dirigentes – escória, seja de esquerda, centro ou direita, como a que estamos assistindo estarrecidos. São todos “farinha do mesmo saco”. Uma renovação vai vir.”
Pelo o quê aqui se lê, o senhor João de Orleans e Bragança honra ser o bisneto da princesa Isabel e o trineto do maior estadista do Brasil até os dias de hoje, o imperador dom Pedro II. Bom saber que retidão e caráter – o bom – também são transmitidos via constelação familiar.
Acho que está na Hora de dar um bom puxão de Orelhas, nessa Casta que se considera acima dos Cidadãos Contribuintes….
Ilustríssimo senhor Príncipe Herdeiro. Temos Canudos na nossa história, temos o exemplo de D.Pedro II, temos honra de nosso passado. O Estado quando possui uma personalidade, obviamente se torna mais efetiva o controle pelo povo. Um Estado sem rosto, que em rodízio prevarica, sempre pondo a culpa nos antecessores, é um conluio de criminosos sem honra, sem amor. Toda nossa cultura tradicional é sabidamente monarquista em seus rituais. Essa é nossa história, esse era o plano civilizacional do Brasil sonhado pelo nosso imperador. Monarquia Parlamentarista é a volta ao nosso d vir histórico. Deus salve o Imperador.
Asi se habla: agitando la bandera de un verdadero patriotismo!!!Mis felicitaciones !!!!
Dom João Henrique …vc me representa e a todo o povo brasileiro.
Conheço Dom João há quinze anos. Ele é personagem de uma obra para didática de minha autoria, A.Moeda do Imperador. Tivemos várias conversas por estes anos. Este é verdadeiramente seu pensamento. Honrando a tradição e a linhagem dos Bragança.
Dom João sempre respondendo com maturidade.
Em relação a eterna discussão de quem será o próximo imperador, não necessariamente o dito chefe da família imperial “já que existem disputas nesta situação”; o próximo imperador ou imperadora deve ser descendente de D. Pedro II e o mais qualificado e aclamado pelo povo “referendo”, após a sucessão hereditária prosseguirá.
Uma vez que a sucessão se interrompeu no último imperador Pedro II, é uma ficção seguir este ou aquele, pois os direitos dinásticos ao trono foram interrompidos, e de fato não sabemos se a princesa Isabel seriá aclamada imperadora. Pois existia a simpatia do imperador Pedro II pelo seu neto Pedro de Saxe-Coburgo e Bragança.
Portanto pensar o melhor entre os melhores ao Brasil.
Esse é o momento de expurgar todo esse lixo. Temos no Brasil um condomínio de ladrões
Minha simples maneira de pensar como riograndense brasileiro,acho dificil voltar a monarquia mas o Brasil precisa do Sr.D.João poderia ser como presidente,não como D.Pedro II nosso Grande Imperador que por amor a Pátria não quis rebater o golpe pois tinha apoio popular,da Marinha e parte do exército.Seria urgente fazer a limpeza ,punição de todos os que sangram o nosso povo sem quartel. Obs: No plebicito votei a favor da Monarquia
Palavras apenas
comovem e sóbrio exemplo
del Rey não arrasta?
– FLASh
https://www.youtube.com/watch?v=k3oiSdMOgqE
*
Auspiciosamente pululam em chão tupiniquim fogosos jovens monarquistas, alguns se julgando reencarnados Moysés e outros convictos “descobridores da pólvora”, pois não?
Sabe aquele ecumênico lema de João XXIII?
“Busquemos o que nos une e não o que nos separa” há de ser então o mais legítimo e estratégico anseio monarquista na abençoada Terra de Santa Cruz, que tal?
Resta portanto suicidamente infeliz qualquer detalhista idéia de partido, uniforme ou carteirinha à moda nazi-fascista, confere?
Empolgante mesmo não seria exaltar às frutuosas virtudes do monárquico parlamentarismo nos trópicos – com seleto Conselho de Estado ao vigilante Poder Moderador – mundialmente aplaudido, porquanto desvinculado de interesses político-econômicos, etc?
Conforme explicou célebre imperador austríaco a um encantado gringo visitante, “as instituições em meu pais de fato funcionam bem, porque ciosamente exerço o meu papel constitucional de defesa do povo contra a embuçada ganância dos políticos no poder”, ora?
Por cá, em vez de asceta estudiosa prepararação para a monárquica revoada “do Arroio ao Chuí” rumo à saudosa corte imperial aos pés do Cristo Redentor, dia 6 de junho, comemorando o aniversário do sábio Chefe da Casa Imperial do Brasil – além de uma patriótica autocrítica com novo estilo de vida e austero perfil nas redes sociais – não é que há marionetes figurinhas demogays cogitando de “encostar a faca no pescoço” dos legítimos herdeiros dinásticos para exigir dinheiro e obediência ao seu impetuoso afã, sob pena de debandar para infaustas tribos de caciques sem índios?
Ora, pois!…
“Reina quem aceite
junto ao aborto e eutanásia
casamento gay”?
– FLASh
Aliás, nossos escolados homens públicos – que funcionariam tão bem sob novas regras do jogo político – convocam reuniões apenas para formalizar o que foi minuciosamente combinado, sabiam?
(Em meu meio século de intensa atividade monárquica já vi esse manjado filme várias vezes, uai?)
Afetuoso monárquico
abraço a todos,
“Arrebata aos jovens
o heroísmo e não vulgar
prazer”, Paul Claudel?
– FLASh
http://glo.bo/2eiJ87c
https://www.facebook.com/events/805332886242605/?ti=cl
https://m.facebook.com/photo.php?fbid=1009182632534797&id=100003292080990&set=a.100981050021631.954.100003292080990&source=49
*
Fernando Lopes de Almeida Soares
(FLASh) IFP/RJ 2477412
Rua Joanésia, 316 ap 301 Serra
30240-030 Belo Horizonte, MG
poetafernandosoares@gmail.com
facebook.com/cronipoeta cronipoesias.blogspot.com
twitter.com/twiflashes
WhatsApp etc 319 9882 5505 Oi?
Parabéns, Dom Joãozinho, tudo vai mudar, CONCORDO plenamente
Parabéns Dom Joãozinho. Você me representa. Espero poder encontrá-lo na FLIP. Uma pena que a casa imperial não esteja sobre a tua chefia. Gostaria muito que as leis de sucessão mudassem e redesenhase. Que se modernizassem. Assim o senhor seria o nosso 1º Na linha de sucessão.
Meu sonho de brasileiro!
A LAVA-JATO é o maior passo desde o tempo de Dom Pedro para cá, eu concordo!!!!!!!!!!