Na tarde deste domingão, apareceu de repente um par de muletas na calçada em frente à 15ª DP, na Gávea. Uma curiosa entrou na delegacia para perguntar se alguém sabia o que teria acontecido; lá dentro, deparou com um casal de mulheres, onde uma prestava queixa contra a outra.
A que estava na antessala, com uma das pernas engessada, gritava para o atendente, sem parar: “Doutor, me deixa entrar aí, doutor, me deixa entrar aí”. O “doutor” não dizia nada, apenas prestava atenção nas declarações da provável “vítima”. A cena chamava a atenção de outras pessoas que lá estavam, esperando para fazer boletins de ocorrência, supõe-se. Em dois ou três minutos, a mulher que parecia desesperada sentiu falta das muletas e saiu para recuperá-las na rua. Nem sombra: deve ter perdido ambas as coisas: a namorada e as muletas! A que ponto chegamos: roubar até muletas na porta da delegacia?
É para se vê a que ponto chegamos com os exemplos dados na midia. Os brasileiros estão acostumados a vê e ouvir exemplos de roubos, principalmente de verbas, e não acontecer simplesmente nada. Temos como exemplo mais recente a “empresa Delta” que com todas as falcatruas gravadas e comprovadas não vai dar em nada, aliás, dará uma bela pizza para nossos “exemplares” parlamentares que ao invés de investigarem de verdade ficam é brigando pelos holofotes.
Lu
Ate parece que estas coisas só acontecem aqui , nos outros paises acontece coisas piores e não se divulgam nada .
Entendo perfeitamente a atitude de quem tentou roubar as muletas, é só ver a qualidade do equipamento, seu alto valor agregado acaba por tentar as pessoas; se não tiver uma boa cabeça faz bobagem. Os produtos desta marca duram uma eternidade, qual o usuário de muletas não quer ter um equipamento top de linha. Se o ladrão for pego, perdoem Ele só queria ter o melhor.