Amigo da coluna, andando na rua Faubourg Saint Honoré, em Paris, entrou na Cartier e deu de cara com um vendedor absurdo-de-tão-lindo, viu uma peça aqui outra acolá, conversinha social. E pensou: preciso comprar algo aqui. Olhou, olhou, viu uma aliança tradicional, era o que tinha de mais barato à vista, para quem realmente não queria comprar nada ali. Pediu a aliança, experimentou, mandou embalar pra presente. Trocou telefone com o deus-da-beleza, com quem acabou jantando. Creia: no restaurante Belle Époque (comida ótima, perto do Palais Royal), evitou ir ao L’Avenue para não dar de cara com conterrâneos, mas a primeira pessoa que encontrou foi um brasileiro, que em poucos minutos de conversa, perguntou: “Você está noivo?”. E ele: “Estou noivo, sim, de mim mesmo.” Que tal?