A última imagem, aqui na coluna, de Régine Choukroun, que morreu nesse domingo (01/05), aos 92 anos, é do fotógrafo brasileiro (atualmente vivendo na França) Gerson Lírio, de setembro de 2016, numa festa na loja de departamentos Bon Marché, em Paris. Regine também se apresentou, pois era grande cantora. A sua famosa Chez Régine, considerada a primeira discoteca do mundo, existiu em três capitais brasileiras: Rio, São Paulo e Salvador.
Baseada no NYT, a Régine’s de Manhattan foi a casa noturna mais famosa de sua época, atendendo a multidão de estrelas das artes e do entretenimento em limusines, celebridades da sociedade, príncipes, playboys e gente bonita: “Sua rede de clubes atingiu o pico nos anos 1980 e desapareceu nos anos 90, vítima de uma cultura aberta de drogas e mudanças radicais na cena club. Empresária roliça e efervescente, com cabelos ruivos flamejantes, Régine era conhecida por todos como ‘a Rainha da Noite'”.
Pela matéria de Robert D. McFadden: “Ela abraçou celebridades, como Salvador Dalí, Yves Saint Laurent, Karl Lagerfeld, Joan Collins, Andy Warhol, Milos Forman, Mick Jagger, Anthony Quinn, Brooke Shields. Ela administrava a publicidade com maestria – já usou até uma jiboia viva, um presente de Federico Fellini.”Com vida tão incrível, podemos esperar brevemente uma série na Netflix?