A prisão do espanhol Oliver Ortiz De Zarate Martins, pela Polícia Federal, suspeito de tráfico internacional de drogas, nessa quinta-feira (27/06), por lavagem de dinheiro, num apartamento avaliado em R$ 3 milhões, na Barra da Tijuca, deixou muita gente surpresa e chocada, principalmente alguns cariocas que trabalham na noite, organizam eventos e se ocupam desse tipo de profissão.
Empresário desse ramo que conheceu Oliver Ortiz afirma que trabalhou dois meses com ele e caiu fora, já que começou a duvidar de tudo – era muita grana pra investir. O espanhol dizia ter garimpo da África, que seu dinheiro vinha de pedras preciosas.
Amiga da coluna, inteirada do meio noite-festa-badalação, e que vive disso (de maneira ética), comenta que, sobre ele, sabia-se que era dono de empresas de medicamentos na Espanha. Nos bastidores, até onde possíveis claridades que a noite permite, tem-se conhecimento de que Ortiz deixou “muita gente na mão” quando fechou a boate The Room, há alguns meses, e arrumou muito inimigo.
Estima-se que seus bens, no Rio, cheguem a R$ 20 milhões – além do apartamento da Barra, o espanhol tinha uma casa recém-comprada por cerca de R$ 4 milhões no Joá. Consta ainda que o cara tenha comprado a boate Piper, na Lapa, e que ali pretendia fazer uma espécie de clube como a The Week, boate gay de muito sucesso, tanto no Rio quanto em São Paulo.