![Noronha1](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2014/09/Noronha1.jpg)
Noronha – a natureza é a mais bonita que existe (quem não sabe disso?), certamente sem páreo para a mais linda praia que você conhece. A beleza está à altura dos preços – os melhores hotéis de Búzios ou Ibiza, por exemplo, viram praticamente uma pechincha. Pousadas bacanas e conhecidas têm uma diária que chega a 3 mil, sendo que os bangalôs são mais caros.
Quem quiser contratar um nativo para uma volta pelas principais praias enquanto durar o sol, o valor também é de R$ 3 mil. Um barco por cinco horas? R$ 3 mil, acabam deixando por R$ 2 mil, com almocinho a bordo (sempre dá pra negociar, óbvio). Aqui não está sendo falado de programas coletivos, aí tudo pode mudar. Um restaurante tipo normal é mais caro que os mais caros do Rio, São Paulo ou Nova York, podendo ter suas exceções, como em tudo.
O serviço? Não se pode dizer que seja grande coisa. Amigo da coluna pediu, num lugar simpático, um peixe fresco local. Veio um salmão – isso mesmo. Nessa parte parece com a cidade carioca, não é? Ele não gostou, comeu, mas não reclamou. Lá é assim, a gente vai aceitando, ninguém quer brigar, discutir, de jeito nenhum. Quer mergulhar em águas limpas (a ponto de poder abrir os olhos no mar), mirar aquele azul inabalável, ouvir o sotaque, sair do mundo enfim – tudo é possível.
O verão vem aí, quem for à ilha e parar nas mãos de Pedrinho Noronha (acrescentou o nome ao seu e sabe tudo do local, até a hora preferida dos golfinhos); Cachorrão ou Cachorrinho (pai e filho, guias locais) ou se hospedar na Pousada Zé Maria, não pode dizer que esteja mal amparado. São noronhenses (quem nasce lá não gosta de ser chamado de pernambucano), apaixonados pelo lugar em que vivem. É uma gente muito orgulhosa de si, alegre, feliz..