O presidente da RioTur, Antonio Pedro Figueira de Mello, ou o prefeito Eduardo Paes, ou os dois, ou quem quer que seja, precisa dar atenção à parte interna do carnaval, ou seja, os fundos da Marquês de Sapucaí, desesperador em certos momentos da madrugada. Ali rola assalto, rola agressividade, rola tudo – é terra de ninguém. E é exatamente por onde passa tudo – tudo – que vamos ver na Avenida do samba. Poderia, por exemplo, melhorar o “engarrafamento humano” que muitas vezes acontece, controlando o número de seguranças que A, B ou C acham que precisam, aqueles que se julgam “personalidade, celebridade, famosidade”.
Cláudia Leitte, certamente, faz parte das três categorias – pelo menos, na opinião dela mesma. Coisa parecida acontece com alguns atores de “Malhação” ou de novelas nem tão vistas. Sophia Abrahão, por exemplo, tinha tratamento papal, digamos assim. Até parece que o Papa faria esse papel! Sophia seguiu com vários homens de preto, carro exclusivo, enquanto todo mundo perguntava: “Quem é?”
Quanto à Cláudia, estava dentro da Marquês de Sapucaí (eu disse dentro da Avenida) com 15 seguranças. O que imaginaria ela? Que alguém da bateria da Mocidade Independente, da qual ela era madrinha, iria agarrá-la? Ou teria em mente sobressaltos ainda piores? Hein! Ninguém estava esperando uma Luma de Oliveira, claro que não, até porque não existe mais, mas é preciso alguma noção das coisas. Luma tinha uma relação afetuosa com os integrantes da bateria, uma cumplicidade absoluta, como acontece com Sabrina Sato e umas poucas outras. E a Mocidade, a linda Mocidade não tem ninguém em Padre Miguel que tenha samba no pé? Uma garota local, que ame a escola? Precisa trazer uma cantora da Bahia, com medo da bateria? De lá, linda em cima do trio, Cláudia Leitte não deveria ter saído!