“Os bueiros não se entopem por iniciativa própria… A situação é similar à dos usuários de drogas: sempre acham que não têm nada a ver com a violência ou qualquer dos transtornos trazidos pelo tráfico.É como se essas coisas surgissem do além, ninguém contribuiu com isso. Quando chove, não desce só o que jogam por aqueles bueiros (quase sempre entupidos) — descem esperanças de famílias inteiras, descem revolta e raiva, descem lágrimas e muitas outras coisas. Muitos dos que agem assim têm sempre um discurso contra os políticos, que deveriam fazer isso e aquilo. Não tire conclusões precipitadas. Não sabemos quando isso vai “ter jeito”, mas você pode começar hoje: saia do grupo que acha defeitos em todos menos em si mesmo. Lembre-se: o papelzinho de bala pode ter um grande significado. Um gesto aparentemente banal pode ser muito importante.” Isso é trecho do artigo “Essa sujeira é nossa”, publicado no jornal O Globo, assinado por mim, Lu Lacerda, em 17 de novembro último. Como dá pra ver, nada mudou desde então. Talvez fosse o momento de o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, começar uma campanha conscientizando a população da responsabilidade de cada um de nós nesta tragédia que toma conta da cidade, nesta hora em que o Rio virou uma Veneza… no mau sentido.
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Com certeza e’ aquela estoria de um por todos e todos por um…se todos pensarem no que podem fazer pelo TODO e fizerem…o TODO sera’ um espetaculo para todos!
Pois é…em pensar que alguns meses atrás São Paulo estava quase na mesma situação, por sorte não foram tantas mortes como no Rio, mas isso não ameniza em nada a dor dos que perderam suas casas e suas vidas.
Quando é que todos nós vamos ter um pouco de conciencia e educação e aprender que lixo se joga no lixo… será que só se aprende mesmo quando a dor da perda acontece dentro de nossas casas?
Seu artigo foi perfeito e continua perfeito .
Somos responsaveis SIM !!!!!!
Acabo de voltar da rua . O que mais se ve é lixo de todo tipo na rua . Guarda-chuvas , garrafas pet , letinhas , jornais , embalagens de leite , de iogurte , pacotes de biscoito ………
E nao venham dizer que a cidade nao temlixeiras porque o que mais se ve sao lixeiras …….
Mas acho que alem da limpeza o governo tem que se posicionar quanto ao numero excessivo de pessoas que moram/”trabalham” nas ruas . Sao camelos , fiscais de onibus , pontos finais de van ,vendedores ambulantes e flanelinhas e guardadores de automoveis da prefeitura ………alem de mendigos
Essas pessoas fazem todas as necessidades nas ruas , almoçam e jantam e deixam todas as embalagens no chao ….os ambulantes que ficam nos sinais no fim do dia largam todo o lixo no chao ….idem os fiscais de onibus …….
O tao falado “choque de ordem” deixa a desejar , mas os maiores culpados somos nos : por ação ou por omissao .
Precisamos nos acostumar a DENUNCIAR os abusos .
Tanto a educação do cidadão em não jogar lixo em via pública,quanto o dever do poder público têm que andar aliados.O q fazem os Secretários de Governo? Sergio Cabral deveria traçar metas a serem atingidas por todos eles em curto prazo,como a Secretaria de Ação Social e demais que servem apenas como fachada.A Prefeitura do Rio por sua vez espera ocorrer uma tragédia e ver o povo desesperado,para dizer o que deve ser feito.Ora…um pequeno exemplo:aquela depressão asfáltica na pista da Lagoa entre o Clube Militar e a Hípica,onde qd chove é a primeira a ficar alagada,já deveria ter sido nivelada há muito tempo,mas deve ser má vontade ou incompetência mesmo de quem deveria executar a obra,dentre tantas outras.Parece que algumas autoridades estão dormindo.Vamos fazer um movimento:”ACORDA RIO!”.