Morreu, na tarde desta terça-feira (28/06), aos 84 anos, Antonio Mayrink Veiga, o Tony, no Hospital Silvestre, em Santa Teresa, por falência múltipla dos órgãos, onde esteve internado por menos de duas semanas, depois de um mal-estar em casa, na Av. Rui Barbosa, no Flamengo – nos últimos anos, ele teve muitos problemas cardíacos. Tony, que apreciava a caça, ao contrário da mulher, Carmen Mayrink Veiga, sempre teve uma vida mais discreta e menos festiva. Um dos poucos lugares frequentados por ele nos últimos tempos era o Country Clube, em Ipanema, onde tinha inúmeros amigos.
Consta que nos anos 1990, no Governo Collor, suas empresas sofreram grande golpe financeiro, com o confisco da poupança. Mesmo depois de ter mudado o padrão econômico, Tony mantinha a postura ereta, o ar aristocrático, o jeito de quando era dono da Casa Mayrink Veiga, grupo de oito empresas das áreas de armamentos – era fornecedor do Exército – e equipamentos de embarcações. A vida dos Mayrink Veiga (grandes nomes da sociedade, quando isso existia) com obras de arte valiosas, festas incríveis na Europa, muitas viagens, sempre foi num padrão comparável ao de poucos casais da América Latina. Tony deixa a viúva, Carmen, dois filhos, Antenor e Antonia, e cinco netos. Ainda não está definido horário ou local do enterro.