A atriz, produtora e apresentadora Ana Maria Nascimento e Silva morreu nesta quinta-feira (30/11), aos 65 anos, no Rio. Segundo a Wikipédia, Ana Maria, filha do grego Harry Anastassiadi, ex-presidente da Fox Film para a América Latina, formou-se em História da Arte e acumulou vários cursos de extensão na Europa (ela sempre usou o sobrenome materno).
Trabalhou com importantes diretores no cinema, entre eles, Paulo César Saraceni, com quem se casou. Para Saraceni, produziu Ao sul do meu corpo (1981), Natal da Portela (1988), Bahia de todos os sambas (1996), O viajante (1999) e o documentário Banda de Ipanema – Folia de Albino (2002).
Ao que se vê nas sociais, era personagem das mais queridas; artistas, como Adriano de Aquino, escreveu no Facebook: “Minha tarde entristeceu com a noticia da morte da querida Ana Maria Nascimento e Silva. Sentirei falta dessa pessoa linda, num mundo cada vez mais triste. Seu lindo sorriso e caloroso afeto, eram contagiantes! Quando nos encontrávamos e nos abraçávamos, eu dizia: ‘Ana, ainda bem que te encontrei – meu dia estava sisudo,cinza e chato.’ Então, ganhava de presente um sorriso que iluminava o meu dia”, disse ele. Ou o diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, lamentou: “O cinema brasileiro está de luto: acaba de nos deixar Ana Maria do Nascimento e Silva.”
Há anos, Ana Maria teve um câncer de mama; segundo uma pessoa da família, recentemente voltou, com uma metástase. O velório vai ser no Memorial do Carmo, capela 2, das 9 às 15h do próximo sábado (02/11). A atriz deixa dois filhos, André e João Paulo, e duas netas.