A viúva Odaléa Brando Barbosa, que doou ao Exército, em setembro de 2009, um casarão num terreno de 12.000 m² no Jardim Botânico (inclusive com o acervo de preciosidades do mundo inteiro que está no interior da mansão), retirou a doação esta semana.
A casa, no maior terreno plano da Zona Sul carioca (ocupa um quarteirão), que pode ser chamada também de um grande museu pelo valioso mobiliário brasileiro que abriga dos séculos XVIII e XIX, além de tapetes persas, prataria inglesa, opalinas, porcelana chinesa e santos barrocos (tudo amealhado pelo banqueiro Jorge Brando Barbosa ao longo de mais 50 anos), é admirada por qualquer um que passe pela Rua Lopes Quintas, talvez até por parecer familiar: costuma estar presente inúmeras vezes em cenas das novelas da TV Globo, sendo a residência dos personagens mais ricos.
Até esta data, nada havia sido assinado, e Odaléa, insegura com o destino e o bom uso do seu valioso patrimônio, em todos os sentidos, conversou com o general Licínio Nunes de Miranda Filho, padrinho da doação, e desfez o negócio. O fato é que, depois de quase dois anos, o Exército não havia tomado atitude alguma para oficializar um gesto de tanta importância.
Lu
Odaléa Barbosa e eu temos uma amiga comum, Mary Elizabeth Levit (née Webster) – Missy, para os íntimos – que deseja restabelecer contato com ela e me pediu que localizasse o atual telefone, pois o que tem em sua agenda é ainda de 6 dígitos (da época em que viveu no Rio de Janeiro). Como nada consegui com a Oi, entrei no Google e encontrei sua página pela qual fiquei sabendo que Odaléa desfez a doação da mansão, o que pode significar que ainda more lá.
Seria possível fazer a gentileza de encaminhar à Odaléa o endereço eletrônico de Missy? Acredito que ela tenha uma secretária que passe e-mails.
Grata,
Lenice B. Moura