Depois de inaugurar o Palácio Rio450, no bairro de Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio (3ª sede da Prefeitura), Eduardo Paes e o governador Pezão partiram para o Palácio da Cidade, com a principal convidada, a Presidente Dilma Rousseff, para outra festa, esta, com lista de mil convidados, como noticiado por aí. Teve cercadinho para os políticos – por ser um evento com convidados do prefeito, totalmente desnecessário, ou não? Até porque muitos ministros, ninguém nem sabe que cara têm, digamos assim. E algum político correria o risco de ser cumprimentado pelos trabalhos prestados ao país? Você pode responder de si pra si.
Algumas pessoas foram escolhidas para ganhar a medalha comemorativa dos 450 anos, feita em parceria com a Casa da Moeda, e o Selo Comemorativo, pelos Correios. Além de Dilma, Ferreira Gullar, Zico, Dona Ivone Lara e Fernanda Montenegro. O prefeito teve uma saída genial, uma jogada de mestre, para a presidente não correr o risco de ser vaiada: falou de Dona Ivone, a quem os convidados aplaudiram com veemência. Aproveitando os aplausos intensos para a Montenegro, o prefeito emendou “e a Presidente Dilma“, ou seja, pegou carona nos aplausos alheios para protegê-la. Se alguém ali fosse vaiar a Dilma seria engolido pelas palmas. Muitos comentavam nos bastidores: público selecionado, jamais vaiaria. Não sei: vaia é algo espontâneo. Apenas alguns perceberam a sutileza do gesto de Paes – não se sabe se planejado ou natural.