
Mohamed Ali Ilenavvy, o advogado sírio que virou vendedor de esfihas em Copacabana: cada vez mais pessoas se solidarizam com o seu trabalho / Foto: reprodução
Quando o analista de Tecnologia da Informação Everson Martins criou no Facebook o evento “Comer esfiha na barraca do Mohamed” para o próximo sábado (12/08) não esperava que ele tivesse a dimensão que está tomando: já são 2,5 mil as pessoas que deram certeza de que comparecerão e mais de 7 mil, até a tarde desta segunda (07/08) que se disseram interessadas em participar. Everson, que mora em São Gonçalo e nunca comeu as esfihas do ambulante Mohamed Ali Abdelmoatty Ilenavvy, disse que teve essa iniciativa em solidariedade ao refugiado sírio.
Mohamed, que há um mês montou uma barraca na esquina da Nossa Senhora de Copacabana com Santa Clara, foi atacado verbalmente, semana passada, por um homem que, pedaço de pau em punho, gritava “Saia do meu país!”. A agressão foi filmada e viralizou na internet e o advogado sírio, que há três anos mora no Brasil, conquistou o apoio de vários cariocas. Logo que o incidente com ele aconteceu, o sírio declarou: “Vim com amor porque os amigos sempre diziam que o Brasil aceita muito outras culturas e religiões e as pessoas são amáveis e todos os refugiados procuram paz. Não sou terrorista, se eu fosse, eu não estaria aqui, estaria lá lutando como eles fazem”.
Everson avisou o ambulante do evento, e Mohamed disse estar preparado. “Mas agora estou preocupado, eram 400 pessoas no início e não quero causar problema para ele”, diz. O sírio parece estar tranquilo. Na sua página no Face escreveu: “O Brasil tem uma cachoeira de amor que não acaba! Gratidão!”.
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