Mais um capítulo do drama Antonio Sicoli, filho do técnico de vôlei brasileiro Márcio Sicoli, que foi levado para férias em Los Angeles, em janeiro deste ano, e nunca mais voltou – o pai entrou com processo de guarda do filho na Corte da Califórnia. O caso foi enquadrado em crime de abdução internacional de menor, conforme previsto na Convenção de Haia.
O juiz americano acaba de declarar pela terceira vez, devido à insistência do advogado do técnico, que a Corte californiana não é jurisdição para julgar o “Caso Antonio”, que tem mãe brasileira, pai brasileiro e filho com dupla nacionalidade.
Foi pedido à mãe da criança, Isabel Bierrenbach, pelo seu advogado americano, que embarcasse para a Califórnia semana passada, já que dia 5 de maio seria aniversário de 3 anos do seu filho. Ao chegar lá, foi solicitado um plano de visitação ao filho. Os advogados de Márcio ofereceram à Isabel contato com o menino três vezes por semana, das 11 às 13h, com monitoramento judicial – pago por ela -, proposta considerada absurda até porque é Isabel quem tem a guarda do menino.
Enquanto isso, os advogados de Márcio protelam, tentando que outro juiz fique à frente do caso para, quem sabe, mudar a decisão para a Corte da Califórnia. A próxima audiência está marcada para 4 de junho. O assunto cresce no mundo inteiro, a julgar pelo site (www.voltaantonio.com.br), acessado em 48 países, primeiro o Brasil, claro, e o segundo que mais acessa é a China.