Com essa história de o carnaval de rua crescer ano a ano, num ritmo inacreditável, muitos cariocas que costumavam passar a festa na Bahia ou em Pernambuco, se jogaram nos blocos no Rio, onde basta entrar com o corpinho e a animação – é um carnaval mais democrático, tipo pode-ir-chegando. E, segundo um amigo da coluna, “tem muita mulher bonita, fantasiada principalmente da imaginação”.
Ao contrário de Salvador: ali, a pessoa não é ninguém sem um abadá – quanto mais perto da festa, mais altos ficam os preços. Pra subir nos trios, a maior realização para a maioria dos turistas, só tendo quase laço sanguíneo, digamos assim, ou sendo íntimo das cantoras e cantores, com raras exceções. Sobre a animação nas ruas de Salvador, não é necessário falar, todo mundo sabe!
Em Olinda, chega a emocionar, com fantasias lindas e produzidas, com um toque de autenticidade e ingenuidade. Tanto os baianos (com o axé) quanto os pernambucanos (com o frevo) deixam uma impressão de ter mais fôlego que os cariocas (é só impressão mesmo). Não estamos falando aqui de camarotes, escolas de samba, bonecos gigantes; trata-se apenas de uma análise superficial do carnaval de rua nas três cidades brasileiras onde a festa é mais importante que tudo! E a verdade é que o Rio foi quem mais cresceu nesse quesito!
A primeira foto é no Rio (Waldir Leite); a segunda, Salvador (Divulgação); a terceira, Olinda (Lu Lacerda).
Com fulcro em que a sra chegou a esse resultado, Lu?
Tá falando besteura demais hoje.
analisando as fotos que vc colocou no Rio só tem um pouco de gente branca e bonita, em Salvador um mundo de gente se espremendo, pobres e ricos, feios e bonitos e em olinda parece que é venez, mas tudo uma grande falsa impressão, pq a verdade o maior caranaval praquem conhece os tres, o de salvador é o maior e melhor sem sombras de dúvidas, são tres circuitos quase que emendados e o dia todo e a noite toda e é claro que pra subir nos trios que é uma coisa chata não da pra mais de 2 milhões de pessoas subir todos os dias não é Lú??? no Rio é uma mistura que claro vem aumentando, mas não chega nem aos pés de salvador peo tamanho da festa, da organização, dos trajetos(circuitos) com camarotes, alias em salvador tem até o pelourinho com carnaval dos tempos antigos com banda e as ruas toda enfeitada e em olinda o carnaval só é de dia pobre e feio..
Pelo horário e pelo blá-blá-blá você deve estar sem notas…quanta bobagem! Além de curiosa, você tem formação em que, para fazer essas afirmações? Será que você não dá notas completas, baseadas em fatos e depoimentos de quem pode falar sobre o assunto?
Eu sempre tive para mim a posição de que escola de samba é comunidade de bairro e não torcida uniformizada de futebol que, na verdade, estão levando a violência gratuita dos estádios para o sambódromo, bastando observar o ocorrido na apuração. Na última ocasião em que desfilei em uma escola de samba e já faz algum tempo, ao passar pela torcida da gaviões, o silêncio deles era significativo de sentido de ali estarem para torceu e não para aplaudir o samba. São Paulo, caso não acabe com escolas de time de futebol, realmente tem o caminho de a violência imperar e as famílias não mais irem aos desfiles. Enfim, será o funeral do samba em São Paulo.
Lu Lacerda,
Concordo que o carnaval deva ser mais democrático possível, porém não creio que no Rio de Janeiro seja mais barato que nenhuma destas cidades, pois quem vai ao carnaval no Rio quer ver as escolas de samba, como aqui em Salvador que ir aos blocos e camarotes até porque até onde sabemos o sambródome também é pago, desfilar custa caro. Mas não devemos buscar quem tem o melhor carnaval de rua e sim incentivar que seja aoonde for seja com paz e alegria.
Olha Já passei carnaval em Olinda e é legal ,mas só isso ,nada de mais, é muito regional quem não é de Recife não consegue entender as letras ,sinceramente não achei nada a mais.
Salvador: É pra quem tem dinheiro para pagar o ABADA ai ta bem!!!!! Vai se divertir horrores,mas se não tiver grana…meu irmão sai fora,,,,,OOooo povinho bicho fora das cordas ,ta doido!!!
Rio : Melhorou muito ,,concordo com o que vc fala ,cresceu demais!!!!
Vc se enganou lu o carnaval de salvador não é só camarote e blocos pagos, esse ano mesmo teve muitos blocos sem corda, de graça pra todo mundo, o chiclete com banan mesmo saiu no centro no primeiro dia sem corda, sem abadá e no ultimo dia saiu as 02:00 da madrugada tb sem corda e de graça pro povo e daniela saiu tb sem corda e vários outros artistas e trios independentes sem corda que na bahia chamam de pipoca, ams é claro a maioria é de bloco pago, mas tem carnaval pra todos e pelo que li nos jornais a prefeitura que aumentar os blocos sem cordas e eincentivar os artistas a sairem pelo menos um dia sem corda sem bloco pago pq diminui a violencia dos foliões que acabam se divertindo mais pulando mais ao invés de brigar nas ruas….
Prezados, sou de Salvador, amo muito minha cidade e o meu carnaval, mas uma coisa é certa e inegável que o carnaval de rua cresceu muito no Rio de Janeiro, ainda que, não é o melhor, mas está inovando. Creio que baseado nessa nova tendência do carnaval carioca, alguns blocos de Salvador já estão baixando suas cordas e aderindo pelo menos um dia tocado para o digamos “povão” (negro, branco, pobre, rico), como outrora. Hoje se gasta muito para curtir o carnaval em Salvador, mas se uma outra capital oferece o carnaval de rua para todos com desfiles de blocos a beira mar e não ter necessáriamente pagar por um abadá obvio que o turista/folião/pipoca vai optar pelo carnaval carioca, que fiquem atento o trade turístico e comissão do carnaval de Salvador. E outra, não foi baseado em fotos que a colunista se colocou, apenas ilustrou a matéria. Viva o carnaval e a cultura brasileira.!!!!!
Se fizesse um carnaval nos moldes do que é feito em Salvador, Recife e RJ poderiam competir com aquela em pé de igualdade. Fazendo da forma que fazem, contudo, vão comer poeira sempre.
O carioca é de fato animado e com os trios e a organização dificilmente seriam batidos. O povo na rua é o reflexo de que ninguém mais suporta essa chatice bancada pelos bicheiros e patrocinada pela Globo chamada Escola de Samba.
Passei o carnaval no Rio muito bom, mas não tem banheiros suficientes, da qual o mar virou um banheiro público, depois querem prender as pessoas que fazem na rua se não tem infraestrutura? Vi uma Van(perueiro) pagar propina para um guarda e o mesmo motorista tinha bebindo whisky anteriormente. Tb tive que entrar pela porta de trás do ônibus, pq o motorista e o cobrador não queriam girar a roleta para poder ficar com o dinheiro. Que cidade sem lei é esta???
Concordo plenamente com o comentário acima, e os taxistas se vêem que você é turista, tendem a cobrar mais caro pela corrida feita..
Rio de Janeiro é linda, mas a população..
Perfeita sua observação, Lu Lacerda. Já passei 6 carnavais em Salvador, o último deles no ano passado. Nos idos dos anos 90 sim, poder-se-ia dizer que lá o carnaval era democrático, foliões pipoca e blocos, brancos e negros, ricos e pobres, todos se divertindo. Hoje, jamais. O folião pipoca foi simplesmente expulso do circuito Barra-Ondina, onde pululam camarotes cada vez maiores e pasteurizados, cujos atrativos são comida, bebida, show, cabeleireiro, maquiagem… E não pense que sair no bloco é massa, pois com a multiplicação dos camarotes, cada estrela do axé tem seu próprio, e quer fazer um show particular em frente, ou seja, quem está no bloco quase não anda por causa do “congestionamento de trios”, fica espremido e ouve sempre as mesmas músicas… É claro que muitos irão dizer que no circuito do centro ainda tem espaço para a pipoca, mas, honestamente, quais turistas do eixo Rio/SP/BH/RS vão para a Praça Castro Alves? Ademais, grandes estrelas como o ASA, há muito abandonaram esse circuito e só circulam pela orla… Enfim, pela primeira vez, passei o carnaval no Rio, e me despi de todos os preconceitos que tinha. O clima de carnaval está em todo lugar. Desde manhã, todos andam fantasiados, ou, no mínimo, com algum adereço, seja a pé, nos ônibus, táxis… E há blocos por todos os lados, em todos os horários. Basta vestir a fantasia, nem que seja uma máscara por cima da roupa de praia, como no meu caso, e sair dançando, todos os tipos de música, de marchinha à rock, tudo em ritmo de carnaval… Sem pagar nada, com segurança, banheiros limpos, e bebidas a preços honestíssimos… E olha que eu nem cheguei perto do sambódromo… Enfim, eu e minha família, inclusive uma criança de 3 anos, nos divertimos muito, e isso só de dia, porque a noite, na Lapa, segundo ouvi, estava bom demais também…
Apenas um bloco, o Bola Preta, levou para as ruas dois milhões e trezentos mil pessoas, segundo estimativa da PM. Isso é mais do que todo mundo que estava no carnaval de Salvador e Recife.
O carnaval do rio precisa comer muito arroz com feijão pra chegar aos pés do de Salvador. Ainda, lembro à preconceituosa Lu Lacerda, este ano foi o canaval mais tranquilo dos últimos 30 anos (houveram menos ocorrências do que o carnaval do rio, infinitamente menor). Chega de bairrismo.
Desculpe-me, mas só o Carnaval de rua do Rio é que pode crescer nesse quesito, Isto porque os carnavais de Recife, Olinda e Salvador já estão no limite há muito tempo. Em Olinda e Recife, que eu conheço muito bem, o Carnaval de rua já tem um nível muito alto de frequência e atrações e é DEMOCRÁTICO… ninguém paga para bricar. Além disso, não basta ter bloco na rua, tem que ser MULTICULTURAL igual ao Carnaval pernambucano.
Seria comemoração salutar não fosse uma porta para o aumento assustador de jovens q acordam todos os dias e saem cedo com latas e garrafas alcoolicas nas mãos a cata de blocos carnavalescos e se esparramam à noite pelas ruas bebados(meninos e meninas).deplorável!!!
Acho uma bobagem essa disputa de quem tem o melhor carnaval dentro do próprio País, cada um tem suas características, seu lado bom e ruim também, que cada folião escolha aquele que mais lhe seduz e brinque com alegria e em paz que é o principal.
Sou carioca, já passei carnaval em locais diversos, porém escolhi a 2 anos não viajar e ficar no Rio, porque é o da minha preferência, bairrismo não tá com nada, o negócio é ser feliz e amar o Brasil, que tem uma cultura para todos os gostos, cores, estilos e ritmos.
ESSAS PESQUISAS SÓ SERVEM PARA DIMINUIR O QUE OS CARIOCAS
ACHAM QUE DEVEM DIMINUIR. ÊLES TOMAM O QUE É DOS OUTROS: UM EXEMPLO É O
SAMBA, QUE É PURAMENTE BAIANO, POIS COMEÇOU NA CASA DE UMA BAIANA,ONDE TODAS AS SEXTAS- FEIRAS , REUNIA OS AMIGOS E VIZINHOS E COMEÇAVAM A TOCAR E DANÇAR. FOI AÍ QUE SE FUNDOU A PRIMEIRA ESCOLA DE SAMBA… OUTRO EXEMPLO É A FEIJOADA QUE É UM PRATO TIPICAMENTE MINEIRO QUE COMEÇOU NAS FAZENDAS, ONDE OS ESCRAVOS APROVEITAVAM OS RESTOS DAS CARNES QUE SOBRAVAM DAS SEDES DAS FAZENDAS, OS CARIOCAS ADOTARAM E JÁ DIZEM QUE A FEIJOADA É CARIOCA. SÓ FALTA AGORA DIZEREM QUE O FORRÓ É DO RIO DE JANEIRO.
Em Olinda temos sem dúvida o carnaval mais democrático do Brasil; carregado de tradição e muita beleza (beleza a qual esta dentro das pessoas, nas fantasias, nos bonecos “por que não?” e na festa em si, tamanho preconceito avaliar uma festividade como o carnaval apenas pela beleza externa dos foliões). O frevo, cuja origem da palavra vem de ferver, literalmente provoca efervescência na grande massa popular (que para o conhecimento geral, passa de dois milhões) em seu vai-e-vem nas ladeiras. Um carnaval regional sim, afinal “a Olinda moderna ostenta quatro títulos, de Patrimônio Cultural da Humanidade, 1ª Capital Brasileira da Cultura, Monumento Nacional e Cidade Ecológica, todos a ela atribuídos em virtude de sua exuberante beleza natural, de seu valioso patrimônio em pedra e cal, e da cultura de seu povo”, por isso valorizamos o que é nosso, sem depreciar nenhum outro carnaval desse Brasil tão diverso, não admitindo, porém que ninguém queira rebaixar o nosso, que continua crescendo e conquistando cada vez mais pessoas. “Olinda! Quero cantar a ti esta canção. Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar faz vibrar meu coração, de amor a sonhar, em Olinda sem igual, salve o teu Carnaval!!!”
Como bom recifense tenho muito orgulho de nosso carnaval de rua que é definitivamente o mais democrático do Brasil, já que além de não sermos obrigados a pagar rios de dinheiro para brincar, ainda temos uma mistura de todos os ritmos em nossa festa. Do Rock ao Frevo, do axé ao rap, passando por maracatu, samba, caboclinhos, pagode etc. E isto vale para todo o estado de Pernambuco, não só em Recife e Olinda. Temos festas belíssimas em cidades do interior, como Bezerros, Triunfo, Goiana, Itamaracá, etc.
Fico feliz que o Rio de Janeiro esteja retomando esta tradição, já que ela é a essência do Carnaval. Agora dizer que cresceu mais que os outros é fácil…. Quem cresce de 1% para 2 % aumentou sua participação em 100%, já quem cresce de 80% para 88% cresceu apenas 10%. Todavia, apesar da megalomania pernambucana, não temos esse apego em sermos o maior carnaval de rua do mundo, podemos perfeitamente dividir este título, sem problemas, pois quem ganha somos nós mesmos foliões do Brasil.
Dizer que o carnaval de rua do Rio não é democrático?? Tá de brincadeira!! Eu, com apenas R$20 no bolso, brinquei em dois bloco, o maior deles era o Cordão da Bola Preta.
Seja no Rio ou Salvador, o carnaval é a cara do Brasil, exceto no interior. A tristeza se dá é no interior e capitais na região centro- oeste. A praga do sertanejo e das igrejas evangélicas estão matando a tradição e maior demonstração da alegria do nosso povo. Nos dias de carnaval, não se ouve um batuque nas ruas ! E quando se ouve, não é samba, axé ou frevo. É SERTONOJO!!!!