O “Cantores do Bem“, com 22 amadores no palco, cantando só músicas sobre o Rio, no Copacabana Palace, organizado por Andrea Natal (diretora do hotel), superou o gosto até dos mais exigentes. “A ideia era mesmo esta: uma tarde com todos se divertindo, mas por uma boa causa. Queremos celebrar a nossa cidade com música e alegria. A partir deste ano, o “Cantores do Bem” passa a ser um evento anual com apoio do Copa”, disse ela.
O Lord Bowen, pai da Lady Bella – aquela cachorrinha da raça Bichon Frisé que mora no Copa (assunto publicado aqui, que virou nacional) – abriu o evento, com participação garantida em todas as edições.
Até as linguinhas-de-cobra tiveram de admitir: tudo deu certo num clima muito, muito alegre. Antes do show, teve almoço do chef Pierre-Olivier Petit; como sempre, comeu-se muito bem. Antes ainda, os “cantores” passeavam entre as mesas, alguns se dizendo nervosos, como Glória Maria. A quem comentava com a jornalista um “boa sorte”, ou “fica tranquila”, ela respondia sempre com o seu tradicional “eu te amo”.
Falando na classe, Renata Capucci e a filha Lili estavam tão gracinhas que podem participar ano a ano – foram aplaudidas de pé. Lili quase desiste em cima da hora, de vergonha, mas, para a sorte do público, sua mãe conseguiu convencê-la. A dupla cantou muito bem “Garota de Ipanema“, em inglês e português – foi das melhores.
Miguel Pinto Guimarães parecia em casa ao cantar um samba; na plateia, aplaudindo a toda, a nova namorada do arquiteto, Paula Marinho (que herdou traços tanto do pai, João Roberto Marinho, quanto da mãe, Monica Marinho), prefere não aparecer em fotos.
Outra que surpreendeu pela desenvoltura foi Priscila Levinsohn, tipo “nem aí”, praticamente uma sambista profissional, cantando “A voz do morro“, do Zé Keti. E chega a hora de subir Aparecida Marinho, toda de negro, figurino simples e seco, o que, no palco, fica limpo, não confunde, longe de um visual promíscuo. Aparecida, que ganhou elogios até da professora de música Sonia Jopper, cantou “Estácio, holly Estácio“, de Luiz Melodia – de certa maneira, uma homenagem ao sogro Roberto Marinho, nascido naquele bairro.
Andrea Natal, que tem uma intimidade absurda com o microfone, cantou, cantou, cantou. Quem fechou o evento foi Carla Benchimol, num modelão da Natalie Klein, assim, bem fluido, decotada até o limite. E cantou bem, a loira. Na verdade, ninguém ali levou alguém a sentir vergonha alheia; ainda mais que a intenção por trás de tudo era superválida: conseguir dinheiro para crianças do Solar Meninos de Luz, ali representado por Isabella Maltaroli. Foram arrecadados R$ 140 mil.
Ao fim da apresentação, todos subiram ao palco – uma emoção! Veja fotos na Galeria.
P.S: Para quem estranhou as pessoas com roupas diferentes nas imagens: dois figurinos foram usados, um para o almoço e, outro, para a apresentação.