![Rogério Romeiro: podólogo, graduado em Fisioterapia, sabe tudo para seus pezinhos e unhas ficarem incríveis / Foto: divulgação](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2015/09/Rogerio.jpg)
Falo há meses de beleza nesta coluna, mas vale lembrar que existem situações chatas que vivemos e precisam de solução. Rogério Romeiro é o cara para algumas dessas situações. Podólogo, graduado em Fisioterapia, e um craque no assunto. Não é à toa que é chamado de Dr. Rogério.
Problemas com unhas é uma queixa bastante frequente no consultório de podologia. No caso do público geral, a unha “com probleminhas” é qualquer dor que a pessoa sente na borda lateral da unha, só que muitas vezes esse processo é só o acúmulo de pele nesse local ou é só uma deformação na curvatura normal.
Vou tentar explicar o tratamento nos dois casos. No caso da dor no canto da unha, não existindo um ferimento, basta fazer uma descompressão, retirando o excesso de pele para criar espaço de crescimento dessa lâmina. Recomenda-se que o corte dessa unha seja feito o mais reto possível, deixando os cantos livres, não manipular de forma excessiva esses cantos e sempre usar um creme antimicótico, que vai manter essa borda mais hidratada e qualquer contaminação micótica controlada. Quando existe um ferimento na borda da unha com um processo inflamatório, é um pouco mais complicado. Esse procedimento visa principalmente retirar parte da unha que está gerando o ferimento, permitindo uma cicatrização perfeita. O mais importante de tudo é promover uma correção no crescimento e no formato dessa lâmina pra que esse quadro não retorne.
Dicas para não ter unhas problemáticas:
Corte as unhas a cada 15 dias no máximo, nunca entrando nos cantos, para não alterar o sulco natural de crescimento.
Não manipule excessivamente as bordas das unhas (a cutícula é uma proteção e não deve ser retirada).
No dia a dia, use calçados compatíveis com a largura e morfologia dos seus pés.
Observando alguma mudança na forma natural da unha, procure um podólogo.
Com certeza, muita gente vai se identificar; afinal, o que seria de um belíssimo par de sapatos morrendo de dor nos pés?