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Nada se compara ao terror vivido pelas duas veterinárias feitas de reféns em assalto, na manhã deste sábado (29/07), a uma petshop na Tijuca, na rua do Matoso. Mas o dono de um dos dois animais que estavam na loja também passou por horas de apreensão. O empresário de turismo Carlos Frederico de Oliveira Veloso conta o que aconteceu: “Deixei a Kissy para seu banho semanal por volta das 8h45 e perguntei se poderia pegá-la às 9h15, mas fui aconselhado a retornar mais tarde. Levei minha mulher ao salão, fui ao supermercado e, quando voltei, estava tudo engarrafado e a rua interditada pela PM. Quando um policial me disse que era um assalto na petshop só não fiquei mais nervoso por que sei que o funcionário sempre coloca os cachorros numa gaiolinha, antes de entregar para os donos”.
Agentes do Bope foram chamados para ajudar na negociação com o criminoso, que levou meia hora. O assaltante, que teria entrado na petshop com um gato para disfarçar, já havia se rendido quando Carlos chegou até a porta da loja.
Moradores da Tijuca estão convivendo com um clima de insegurança crescente nos últimos meses. “Tenho reparado que os roubos, assaltos e arrastões vêm acontecendo no bairro geralmente na parte da manhã, entre 7h e 8h. É a hora da troca de guarda no quartel, o que deixa o cidadão mais vulnerável”, comenta Carlos. Em tempo: Kissy, a poodle de 13 anos, voltou para casa cheirosa e passa bem.