
Horta na Gávea: alunos da PUC fizeram uma horta para evitar que o prédio, em construção, invada a pracinha / Foto: moradora revoltada
A Prefeitura do Rio vendeu um terreno em março de 2012, na esquina de Marquês de São Vicente com Governador Rubens Berardo, onde foram derrubadas 17 árvores para construção de um prédio, o que à época revoltou os moradores da Gávea. Na data, Eduardo Paes embargou a obra, chegando a dizer que ali permaneceria como área pública. Sei! Depois de inúmeras promessas de repor tudo como antes, plantaram no local uma árvore bem fraquinha – de dar pena. O edifício, claro, começou a subir. Recentemente, alunos da PUC, ali perto, fizeram uma horta com tomate, couve, chicória etc., para evitar que o prédio, em construção, invada a pracinha, antes tão bonita. Vamos aguardar os próximos passos….
Lu, na ocasião todos nós nos mobilizamos na Gávea. Eu era vereadora e partimos para cima do prefeito e do secretário de meio ambiente, que chegou a ir ao local e prometeu transformar a área formalmente em praça. Como vc mesmo mostrou, lorota. Mais uma. A construção deste prédio é uma das coisas mais absurdas que vi em termos de aprovação de mostrengos urbanísticos. Construiram um prédio numa área pública e na frente de um predio antigo que simplesmente ficou sem frente!
E, parece que o prédio ainda vai ter lojas no térreo e garagem também. Por onde as pessoas, carrinhos de bebê, cadeiras de roda, animais e seus donos, crisnças, etc vão passar? Ah, ainda tem a galera de bicicleta….Não podemos esquecer que nessa esquina temos um cruzamento perigoso demais com altos índices de acidentes fatais. Para passar e atravessar a rua ficamos num pequeno espaço nessa terrível esquina, porque o prédio também avançou a calçada em frente ao sinal da Rua Marques de São Vicente…. Edna Duarte
Ontem mesmo para passar ali só pela “rua”, a calçada estava tomada por material de construção, obreiros e caminhões no meio-fio, todos trabalhando como se não houvesse amanhã…bem possível não haver… tendo que andar pela rua, num local onde já aconteceram tantos acidentes fatais….E, parece que ainda teremos lojas no térreo, além da garagem com entrada e saída pela calçada…como ficam os carrinhos de bebê, as cadeiras de roda, os idosos, as crianças, os donos e seus animais, enfim, o pobre do cidadão comum? Talvez, eles construam uma passarela ou aproveitam a obra do metrô e fazem uma passagem subterrânea pra gente….quem sabe o que pode acontecer é nessas terras, além disso tudo ser o fim? Edna Duarte