Os restaurantes do Rio estão entre os mais caros do mundo; aliás, nada de novo. Mas, ao que parece, os cariocas estão começando uma certa reação: aquelas filas gigantescas no Celeiro, no Leblon, principalmente às quintas e sextas-feiras, não têm acontecido. O Antiquarius, no mesmo bairro, nesse domingão (09/06), tinha mesa a qualquer hora que se chegasse – sem espera, o que nunca acontece.
Já em Ipanema, o Alessandro e Frederico, na Garcia d’Ávila, rua mais festiva, digamos assim, do bairro, não tinha ninguém. O 00 (Zero Zero) e Cavist, na Barão da Torre, estavam fechados; o Le Vin e o Manekineko – zero pessoas. “Por um restaurante bonzinho no Rio, você pode comer nos melhores do mundo. Prefiro viajar a cada dois meses, só pra isso”, diz médico amigo da coluna, lembrando que o serviço não é compatível com os preços. E completa: “A gente paga por uma qualidade que não existe”.