Morreu, nesta terça (19/03), na Clínica São Vicente, na Gávea, de uma grave pneumonia, aos 80 anos, o cirurgião plástico Sérgio da Fonseca Lessa, considerado um verdadeiro ícone da cirurgia plástica palpebral reparadora brasileira e mundial.
“Estamos consternados. O Sérgio Lessa participou na formação de cirurgiões plásticos de mais de 40 países. Ele nos deixa ensinamentos de um grande mestre”, diz Eduardo Lintz, presidente da Associação dos ex-alunos do Professor Ivo Pitanguy, da qual foi professor de pós-graduação, o que o fez querido, pelo lado humano e pela competência, por médicos do mundo inteiro que ali estudaram.
Também teve forte atuação tanto na UERJ quanto na Santa Casa de Misericórdia, sempre pronto a ensinar e ajudar, sábio e generoso. “Sua perícia cirúrgica e seu compromisso inabalável com a ciência e com o bem-estar dos outros o tornaram uma figura respeitada e querida por todos que tiveram a sorte de conhecê-lo”, diz Henrique Cintra, cirurgião, seu ex-aluno. “Foi um expoente máximo no Brasil, um médico de alta qualificação, além da atividade científica nos congressos”, diz Volney Pitombo, presidente Nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A classe médica carioca foi surpreendida com sua morte, já que o Dr. Sérgio participaria do 24º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acabou de acontecer em São Paulo.
O velório e a cremação acontecem nesta quarta (20/03), no Memorial do Carmo, das 14 às 17h, sob o olhar e o amor da viúva, Cindy.