Marilu Pitanguy morreu na noite desta quarta-feira (21/06), em casa, na Gávea, aos 91 anos. Desde o diagnóstico de Alzheimer, em 2004, sua vida mudou muito, por óbvio. Com a passagem do tempo, os momentos de lucidez foram ficando raros. Poucos anos antes, era muito dedicada aos esportes: esquiava muito bem, jogava tênis e chegou a ser faixa preta de karatê.
Elegante em todos os aspectos da vida, Marilu, muito culta, foi de grande destaque social tanto no Brasil quanto no exterior, acompanhando o marido, o cirurgião plástico Ivo Pitanguy (que faria 100 anos no próximo dia 5), fosse onde fosse.
Pode-se dizer que teve uma vida plena tanto com os amigos quanto com os quatro filhos (Ivinho, Gisela, Helcius e Bernardo) e os cinco netos: Ivo, Rafael, Pedro, Antonio Paulo e Mikael.
Na última década, não tinha mais qualidade de vida, não tinha mais entusiasmo, não tinha mais prazer nem com a literatura que tanto amava (sempre foi capaz de recitar Baudelaire de cor), apesar de contar com tudo de melhor que a Medicina pode oferecer. Todos os cuidados possíveis foram proporcionados pela família. Foi amada até o último minuto.
O velório será a partir das 14h, na capela 5, no cemitério São João Batista, em Botafogo.