Não há um carioca que não elogiasse o príncipe Harry em sua passagem pelo Rio, em 2012. E hoje, depois do lançamento de “Spare” (“O que sobra” em português), como seria? À época, ele era o nome mais popular da aristocracia britânica. No livro, as rusgas familiares (iguais em todas as classes) vêm muito bem embaladas pelo escritor J.R. Moehringer, dono de um prêmio Pulitzer, ou seja, tirou o melhor do que ouviu do Harry. A quem pode interessar que o rei Charles faça ioga de cueca? E se ele estivesse nu? Rsrsrsrsrs. O livro, lançado pela editora Objetiva no Brasil, é tema de conversas, mais ainda para quem o conheceu.
Depois da autobiografia, parlamentares britânicos pedem a destituição do ducado do príncipe, sob a alegação de que ele quer destruir a Família Real. Em Londres, o livro já está custando a metade do preço — apenas 24% dos britânicos têm uma opinião favorável sobre Harry, segundo pesquisa da YouGov, depois da publicação.
Mesmo assim, as vendas no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, incluindo todos os formatos (livro físico, digital, áudio), foram de 1,4 milhão de cópias no primeiro dia, segundo a editora Penguin Random House, nesta quinta (12/11).