“O Medina é seu pastor, nada lhe faltará”, dizia um gaiato na porta de acesso ao camarote oficial do Rock in Rio, dando uma ideia real do que foi o espaço de Roberto Medina, dono do grande evento, que começou nessa sexta-feira (23/09), no Rio Centro. No andar de baixo, jantar ininterrupto do Aquim, com comidas variadas, bebidas jorrando, eficiência no tratamento; no andar de cima, o Rio de Janeiro em peso, sem falar nos “agregados”, de outros estados ou países.
Medina separou uma área mais privativa, com sofás, visão ampla do palco (bem distante, é fato), visão ampla do público (um verdadeiro mar de gente), visão ampla de tudo, para os amigos íntimos e a família – comparável ao que faziam no camarote da Brahma, no carnaval. Não é simpático, de jeito nenhum, mas talvez, para um camarote muito grande (como nesse caso), seja inevitável.
Mas o que muitos não entenderam foi a razão de Luciano Huck e Angélica, Ana Maria Braga e Marcelo Frisoni terem, digamos, um ‘chiqueirinho’ dentro do camarote. Ao redor, viam-se pessoas bacanérrimas, conhecidas, mais públicas ou menos públicas, mais isso ou mais aquilo, mas ninguém tinha “chiqueiro”. Talvez pelo assédio? Não era esse o caso nem o perfil dos que estavam ali. Um ator explicava: “O onipresente pediu”, o que ficou na mesma; afinal, quem era o onipresente? “Huck não se mistura”, brincava um fotógrafo. Ali próximo, estavam os irmãos Maria Antônia e Roberto Marinho Neto, que, aliás, foram em família.