Nascido em Santa Teresa, André Virgílio (foto) sonhava ser um burocrata. Inspirado pelos pais, freqüentadores de bailes, começou a criar suas próprias coreografias. Mas seu sonho continuava a ser uma carreira estável. Tanto que um convite para integrar a Companhia Urbana de Dança foi recusado em função de uma promoção no antigo trabalho. Já no segundo assédio, a vocação artística falou mais alto. Aos 25 anos, André poderá ser visto no espetáculo “Chapa Quente”, de 2 a 11 de setembro, no Sergio Porto. Depois, segue para o Peak Performance Festival, em Nova Jersey. Mesmo tendo conhecido, através da dança, os quatros cantos do mundo, o estudante de economia não desistiu da carreira estável. “Quero entrar para o Ministério da Cultura e atuar conciliando o que aprendi com o meu trabalho na dança e na faculdade”, diz.