A morte do DJ Bernard de Castejá, aos 59 anos, nesse domingo (20/09), deixa muitos cariocas de luto, mais ainda aqueles que amam a noite, a música, a festa. Bernard tocou em pistas famosas do Rio, como Calígula, Resumo da Ópera e Nuth — nessa última, que durou 15 anos, de fevereiro de 2000 até 2015, esteve à frente de festas famosas. Quais os quarentinhas e cinquentinhas não dançaram ao seu som?
A jornalista Marita Graça, cujo marido, Léo Bittencourt, foi sócio da Nuth, o que trouxe grande e feliz convivência com Castejá, comenta: “Bernard e sua família formavam uma espécie de dinastia da noite. Seu pai, Hubert de Castejá, fundou boates famosas no Rio, como Le Bateau, na década de 60, em Copacabana, o mais famoso dos nights clubs. Tenho muita pena da mãe, Geisa; ele é o segundo filho que ela perde. O outro foi Philippe, campeão de surfe”. E continua: “Bernard conseguia lotar a Nuth às segundas-feiras, em parceria com Geisa como promoter, e a noite era um sucesso. Estou chocada e muito triste; ele era muito esfuziante, alegre, viveu a mil”.
A morte de Bernard foi anunciada nas redes sociais da secretária executiva, Chris Leite, sua mulher há três anos. A relação seria oficializada logo depois da alta médica.
O DJ, que era diabético, estava internado desde 8 de agosto, no Hospital Unimed Barra, onde passou por uma cirurgia vascular; teve pneumonia, e o quadro se agravou. A cremação vai ser nesta terça (22/09), às 15h, no Memorial do Carmo. Bernard deixa quatro filhos de quatro mães diferentes.