Atualmente existe uma verdadeira obsessão pelo tema, muito pertinente. Sabemos e entendemos que a única situação possível para o nosso planeta e nossa consequente existência é a preservação. Desastres ecológicos na natureza já nos mostram a cadeia de acontecimentos negativos que atingem da micro à macroeconomia, mobilizando-nos para um sentimento único de união para a conservação.
Na arquitetura, encontramos sempre uma proposta sólida e firme para as questões contemporâneas, adequada e coordenada com soluções inteligentes e práticas. A casa ecológica está constantemente sendo aprimorada para melhor atender ao mercado. Encontramos inúmeras definições para esse tema na Internet, desde o passo a passo até os itens necessários para a execução.
O consumo consciente é outro hábito importante, por exemplo, fabricantes de louças e metais sustentáveis, como a Deca e seu programa ProÁgua, que prevê ações com parceiros nas áreas de reúso e aproveitamento de águas pluviais, detecção de vazamentos e medição do consumo de água, assim como o desenvolvimento de estudos para a redução do consumo de água em edifícios.
Vale a pena pesquisar e saber quem está por trás de cada item consumido para você e sua casa. Tenha certeza de que o mercado pode começar a mudar a partir da atitude de cada um. Outras ações que podemos ter na nossa casa urbana é o uso de placas solares. Alguns prédios e condomínios estão se adaptando apesar de o investimento ser maior; no início, em pouquíssimo tempo, esse custo é revertido em uma incrível economia. O grande vilão da energia continua sendo o ar-condicionado; mesmo assim, ainda podemos criar uma ventilação cruzada, usando-o em conjunto com o ventilador de teto.
Perguntei ao ator e ambientalista Victor Fasano sobre sua casa ecológica. Pra quem não sabe, Victor é um workaholic, extremamente dedicado ao trabalho de conservação e preservação da natureza — atuante, sensível e incansável nas causas ambientais.
“É a casa que, desde sua idealização, o projeto, acabamento, tudo foi pensado em diminuir impactos no meio ambiente, usando coleta de água da chuva, colocando painéis solares, estudando a boa circulação de ar e evitando ares-condicionados desnecessários ou aquecedores. E o jardim tem que ser uma experiência sensorial, visual, olfativa, gustativa, preocupando-se e incentivando o bem-estar de todas as outras espécies que por acaso venham a frequentar a área. Ahhh, se todos respeitassem os outros seres vivos que compartilham esse planeta com a humanidade!…”.
Obrigada, Victor! Nosso planeta agradece!