No Evangelho, encontramos indicações ao jejum e às lavagens intestinais. É muito saudável praticá-lo regularmente. Existem várias práticas, portanto sugiro pesquisar a mais indicada para você. Recomenda-se o jejum quando surgem sintomas de intoxicação, alguns dos quais listei no artigo anterior. Sugiro que o processo seja gradativo, de forma suave, para não afetar as funções fisiológicas. O jejum ajuda a desintoxicar a mente e o corpo, elimina células deterioradas ou mortas e “espairece” o emocional, o que ajuda a promover a elevação espiritual. Os animais, por exemplo, praticam o jejum para “livrar” o corpo de algum desconforto ou doença, bebem muita água e fazem limpeza/eliminação. As crianças também não costumam ter muito apetite quando algo vai mal — e devem ser respeitadas dentro de cada caso específico (…)
Tenho certeza de que todos concordamos que comer é, e deve continuar sendo, um dos nossos maiores prazeres – antes, durante e depois da ingestão (onde, inclusive, já é dada a largada para a digestão). Você não precisa acreditar em mim, basta observar o seu corpo, seu maior e mais sincero mestre. Caso costume sentir-se cansado, desestimulado, impaciente e irritado, converse com um profissional da sua confiança; experimente o jejum e comprove.
Que tal começar saltando uma refeição por semana? Em seguida, um dia na semana apenas consumindo líquidos? E o jejum intermitente? Também. Você poderá desfrutar de muitos benefícios. Muitos! Sua disposição será outra. Você duvida? Aguardamos a sua experiência e opinião a respeito porque, afinal, cada caso é um caso, e cada organismo, um mundo em particular.
Indicações de leitura:
“Você Pode Ser Mais Feliz Comendo” (capítulo 1, Limpeza Física).
“Jejum, uma nova terapia?”, de Thierry de Lestrade.
“The Complete Guide of Fasting”, Jason Fung, MD.