Falamos tanto sobre elegância, mas o que isso significa? Como podemos definir essa palavra num móvel, na ambientação, em projetos? Entre os autores que escreveram sobre o assunto, Honoré de Balzac foi além, com seu “Tratado da vida elegante”, ensaios de moda e outros.
Um dos seus pensamentos sobre a elegância diz: tudo que está acima do vulgar é “uma ordem, um pensamento de harmonia destinado a dar poesia nas coisas”. Sim, poesia traduz bem a elegância, que antes era reservada a reis e nobres. Ela foi chegando aos poucos à burguesia e atualmente se espalhou e expandiu, assim como seu conceito.
A elegância, hoje, pode ser traduzida mais na leveza, na simplicidade sofisticada e na poesia das coisas, na naturalidade requintada. As referências pretensiosas deixaram de ser sofisticadas – são apenas superficiais e desnecessárias. Assim, o savoir-vivre (saber-viver) completa e forma uma pessoa elegante .
“Um homem torna-se rico, mas nasce elegante”, já dizia Balzac. Na casa elegante, acontece o mesmo: naturalidade, calma e simplicidade com harmonia poética, tanto na arquitetura quanto na ambientação. O excesso é vulgar, e essa medida é definida pelo equilíbrio suave.
Apesar de a elegância ser uns dos princípios básicos da indústria da moda, são coisas muito diferentes. A moda pela moda é frívola, mas a moda com elegância acrescenta desenvolvimento, conforto, bem-estar e sustentabilidade.
Mudamos muito como sociedade e, com essa mudança, também, o conceito de elegância. A personalidade de casa é um dos grandes fatores dessa mudança. Apesar de compartilharmos de um conceito comum sobre harmonia, somos únicos e, por isso, temos uma visão única sobre as coisas.
Uma casa elegante desperta em todos nós um sentimento de bem-estar e conforto visual. A arte de ter uma casa elegante contemporânea, é tê-la simples, natural e espontânea.