Mesmo sem a participação do padre Omar, que seria um dos puxadores do samba da Unidos da Tijuca e foi enviado a Roma, antes do carnaval, mais de 150 paroquianos, principalmente da igreja Nossa Senhora da Paz e da São José, desfilaram pela escola. Muita gente comenta sobre veto da arquidiocese, mas o presidente da escola, Fernando Horta, afirma que não. O desfile, último a entrar da Marquês de Sapucaí, no primeiro dia, foi elogiadíssimo e deve voltar no próximo sábado (09/03 – desfile das campeãs).
Na avenida do samba, desfilaram de sacristão a ministros da eucaristia. “Claro que gostaríamos de ter tido o padre Omar na Avenida, mas só o fato de ele ter representado a Igreja Católica no meio do samba e, com isso, ter unido um grupo de quase 150 pessoas das paróquias para desfilar junto com a comunidade, já foi um trabalho e tanto de evangelização. Somos gratos ao padre Omar pela iniciativa e à Unidos da Tijuca por ter nos acolhido de forma tão calorosa para rezarmos juntos na Sapucaí, com este samba-enredo lindíssimo, que, por si só, já é uma oração”, diz Tatiana do Rego Monteiro, organizadora de uma das alas.
Enquanto Alessandra Marins, empresária de moda, completa: “Montamos o grupo, envolvidos pelo samba-enredo, que fala dos nossos valores religiosos, do pão, das bênçãos do céu, da comunhão. O padre Omar, tão importante em nossas vidas, recebeu mensagens de todos nós pelo celular, até a entrada na Sapucaí. Ele nos respondeu rezando de lá!”