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Não há crise que atinja o Baile do Copa; mas, ao visto, com um olhar ao momento atual, foi percebido que o decorador Mário Borrielo, este ano, deu mais atenção à originalidade do que ao luxo, digamos assim. Tudo era de uma criatividade incrível: até o Davi de Michelangelo se fez presente, sob o tema “Dolce Carnevale”. A estátua tinha bolsas nos braços – seria um Davi consumista? O grupo LVMH, dono também da Louis Vuitton, comprou o hotel recentemente, lembra? Os outros capítulos seguiram como todos os anos: bufê fartíssimo (uma ilha só para frutos do mar), orquestra impecável, gente variada.
Este ano, a rainha foi a atriz Deborah Secco, que se inspirou em Sophia Loren, numa produção que levou três horas, mas com uma sensualidade muito mais à vista, num maiô cavadíssimo – daqueles que, se piscarmos, sai para o lugar errado – e joias avaliadas em quase R$ 1,5 milhão, o que era bem modesto se comparado a uma conhecida convidada estrangeira que frequenta ali todo ano. E quem disse que isso faria a menor diferença para Deborah mostrando todo o seu talento físico, com aquele corpinho tão perfeito, beirando o desumano? Alguém ali prestou atenção se ela usava algo? Rsrsrs!
A noitada seguiu com Andrea Natal, diretora do hotel, e suas produções cada vez mais incríveis, ano a ano – não deixa de ser uma rainha informal. Outra que reinou sambando no “queijo” foi Bete Floris, mais do que qualquer rainha de bateria. O cirurgião plástico Paulo Müller comentava: “Só em ter uma festa tão glamourosa em momento de caos, merece nosso aplauso”. Não podiam faltar instantes divertidos, como um conhecido paulista dar um apertão na bunda de uma americana – ela não gostou, mas abafa o caso, afinal, é carnaval. Outros falavam da ausência tanto do prefeito quanto do governador – marcaram ausência, se é que vocês me entendem! O Baile do Copa tem força própria.