Na Europa, é grande a repercussão da prisão do presidente do Conselho de Administração da Nissan, Carlos Ghosn, nesta segunda-feira (19/11), no Japão. Em Paris, é assunto de todas as TVs sem parar (já que o executivo é cidadão francês); segundo a imprensa local, por sonegação de impostos. A Nissan divulgou nota afirmando que ele “declarou durante anos renda inferior ao valor real”. O brasileiro, de Porto Velho (RO), foi presidente da montadora japonesa entre 2001 e 2017; deixou o posto ano passado, para cuidar das parcerias com Renault e Mitsubishi. Apesar disso, permaneceu como presidente do conselho na Nissan. Ghosn sempre foi um nome de elevado conceito; além de ser CEO num cargo desses, tirou a Nissan da beira da falência.