Depois de fechar as portas por falta de verba pública e privada, a Casa do Jongo, em Madureira, vai voltar com várias programações, começando por este sábado (31/03). “Estamos reabrindo a casa somente com o recurso que temos da Benfeitoria (site de financiamento coletivo), o que não paga todas as nossas despesas. Mas, nos juntamos para enfrentar mais essa batalha, porque nossas crianças não podem ficar sem os projetos que oferecemos. Vamos abrir as portas na raça e na coragem e com a ajuda e participação de muitos amigos”, diz Tia Maria, de 97 anos, maior nome do Jongo da Serrinha atualmente. Da meta de R$ 7.100,00 mensais, o projeto só conseguiu R$ 2.800, de 98 colaboradores.
O evento começa com o cortejo da bateria do grupo Herdeiros e Molecada, às 10h, na Rua Silas de Oliveira e segue para a Casa do Jongo. Por lá, nomes como Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina, Nelson Sargento, Zé Luiz do Império, Velha Guarda do Império Serrano, Dorina e Paulão Sete Cordas. O Jongo da Serrinha, como se sabe, foi tombado em 2005 pelo Iphan por seu trabalho de 60 anos dedicados à preservação do jongo como Patrimônio Imaterial do Sudeste, além de atender cerca de 400 alunos de todas as idades.