A Parada LGBT de Copacabana foi adiada de 15 de outubro para 19 de novembro – mesmo sem saber como, se não existe patrocínio. Está mais do que claro para todos que o evento não conta com o apoio de Marcelo Crivella, ainda que a cidade governada por ele seja um dos maiores destinos gays do mundo. O que não dá pra entender é o que um governante tem a ver com a sexualidade alheia. Por suposição, o prefeito do Rio, pela sua religião, julga e, lá no fundo (ainda que de si pra si), condena até aquilo que não conhece. Nem é o caso de apoiar ou não. Crivella deveria demonstrar pelo menos não ser contra. Os gays poderiam pedir-lhe: “Não ajuda, mas, também, não atrapalha.”