A culinária foi a primeira a difundir esse conceito, criando um “estilo de vida”, modificando comportamentos em torno de uma função antes reconhecidamente feminina, e, muitas vezes, cercada de preconceitos feministas e classicistas. Assim está se transformando a arquitetura e a ambientação, ou decoração – a palavra “decoração” nem sempre soa bem, já que, muitas vezes, está relacionada a algo fútil ou mesmo desnecessário, outro preconceito. Desde os tempos das cavernas, vemos, nas paredes, desenhos que sinalizavam o cotidiano daquelas pessoas, personalizando, assim, um espaço. Dessa forma, vemos que a decoração existe muito antes da própria arquitetura, sem um espaço pessoal; não existe o conceito do seu lar.
Um novo desenho de escola está surgindo para o futuro “learning by doing”, fazendo para apreender; com isso, cria-se uma nova geração. A arquitetura design e a decoração devem estar alinhadas com essa nova modalidade de vida, em que o fracasso transforma-se em experiência e trabalha-se para apreender, e não se aprende para trabalhar.
Montar a sua própria casa e móveis vai fazer parte dessa nova geração. Arquitetos estarão em conjunto, montando e capacitando os usuários dessa casa do futuro. Como montar um lego ou móveis – seremos capazes de enviar um manual de montagem ou, simplesmente, montaremos em conjunto.
O futuro nos mostra caminhos muito interessantes e, certamente, esse é o mais sensacional. Já vemos impressoras em 3D montando peças para móveis e até telhados. O profissional também aprenderá fazendo suas próprias experiências positivas e negativas.
Capacitar pessoas é sempre muito bom, e saber que uma solução positiva está sendo passada adiante realiza bastante. Assim como a culinária cria um novo estilo de vida, a arquitetura do futuro e a decoração atingem um maior número de pessoas e sofisticam a moradia e o bem-estar em casa, de forma democrática e alegre.
Como a culinária une em torno de um jantar, a montagem da casa vai unir ainda mais. Que esse futuro chegue bem rápido …