Sabia que inúmeros apreciadores de filmes pornográficos deixam de assistir pra não alimentar o sofrimento dos que têm de fazer esse trabalho, ou algo assim? Não é raro ver pessoas que pensam ser essa uma profissão penosa. Não era esse o clima em São Paulo, nessa terça-feira (06/06), na quarta edição do “Prêmio Sexy Hot”, criado e produzido pelo canal de mesmo nome.
“Este ano, recebemos 200 inscrições nas 17 categorias, que é um número ainda maior que o do ano passado. Isso mostra que, cada vez mais, as pessoas envolvidas na produção dos filmes querem fazer um bom trabalho e ver seu esforço reconhecido”, disse Maurício Paletta, diretor da Playboy do Brasil. Leo Jaime, mestre de cerimônia, falou da diversidade. Ao anunciar os prêmios para os filmes LGBT, o cantor falou do preconceito: “É bacana ver como, cada vez mais, as pessoas estão tendo coragem, se assumindo e sendo felizes como querem ser. Cada um se nomeia como quer e se enxerga como quer. As pessoas podem ser o que quiser.”
Das 17 categorias, 13 foram decididas pelo voto popular. Entre elas, a maior vencedora da noite, Emmie White, com quatro prêmios, entre eles, melhor atriz homo feminina e melhor cena de sexo oral. A atriz disse em seu discurso: “Só nós sabemos o quanto ralamos e damos duro para fazer os filmes. A gente dá a cara à tapa e esse prêmio é o reconhecimento”. Milton Cunha entregou os prêmios de revelações hetero e LGBT.