Vem ao Rio em maio, para o evento Mind the Sec, de segurança da informação, no Sheraton Grand Rio, o matemático escocês John McAfee, criador do McAfee, o primeiro software antivírus comercial do mundo. O empresário, que vendeu sua empresa para a Intel em 2011, por quase US$ 8 bilhões, é um personagem pra lá de controvertido, com vida tão movimentada como a dos melhores roqueiros.
Reza a lenda que ele volta e meia está envolvido com a polícia por consumo de drogas e, na época em que morou em Belize, foi preso por fabricação de medicamentos sem autorização e posse de uma arma sem licença. Aliás, ele deixou o país da América Central, onde, contam, morava numa mesma casa com cinco mulheres, depois que seu vizinho foi assassinado e ele foi considerado suspeito. McAfee também escreveu livros sobre ioga e foi pré-candidato à presidência dos EUA em 2016, pelo partido Libertarian.
Está em produção pela Warner, aliás, um filme sobre sua vida, que será dirigido por Glenn Ficarra e John Requa ( “Amor a toda prova”). Ao saber que Johnny Depp está cotado para o papel, McAfee declarou que considera o ator tão bom quanto Javier Bardem, John Turturro e Mickey Rourke, mas que preferia Morgan Freeman. “Não estou fazendo piada a respeito”, disse. “Rezo para que chegue um tempo em que a cor da pele não seja um obstáculo para a escolha de um personagem. Do que eu sei de Freeman, é o que tem a personalidade mais parecida com a minha”, finalizou. Figuraça.