Theodoro Cochrane começou a carreira como ator, mas desde 2003 trabalha como figurinista e cenógrafo. Agora, acaba de se lançar como diretor, no curta “Para salvar Beth”, em codireção de Alan Medina. Marília Gabriela, mãe de Theo, aparece com um visual bem exótico: cabelos platinados e sobrancelhas descoloridas. Theo, aliás, assina o figurino e a direção de arte com Tati Cavalin.
A história, inspirada num conto de Amilcar Bettega Barbosa, é sobre um homem contratado para levar uma cachorrinha a sessões de tratamento numa clínica veterinária, acontecimento que vai interferir no seu casamento e na maneira de ver o mundo.
Theodoro diz porque escolheu esse enredo: “Sempre me encantei pelas relações humanas e suas transformações:o amor romântico que vira o fraternal, o tesão que vira desinteresse absoluto. E sempre me identifiquei com os cães e seu modo direto e reto de serem. Acho que deveríamos ser mais objetivos e leves com nossas vidas. Tive uma linda cachorra, a Vursa, que fugiu um ano antes de eu de fato filmar o curta, e esse fato foi um verdadeiro propulsor (sofri muito) para meu desejo de fazer essa história, assim como o fim de um casamento de sete anos”.
“Para salvar Beth” foi selecionado para o Los Angeles Brazilian Film Festival, que começa dia 17, para o festival Ekuhuleni, na África do Sul, e para o Taratsa, na Grécia. Dia 28 tem pré-estreia em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som.