Dois brasileiros, Joaquim Augusto Sanches Pereira, CEO da Guascor do Brasil Dresser-Rand, do grupo Siemens, e Jonathan Berezovsky, fundador e CEO da Migraflix, estão indicados, numa lista de 17 nomes do mundo todo, para disputar o Prêmio Cultura de Paz nos Negócios e no Relacionamento Inter-religioso. O prêmio, que visa incentivar a liberdade religiosa, tem parceria da ONU e apoio da Prefeitura carioca e vai acontecer dia 6 de setembro, no Marriott, em Copacabana.
Nessa quarta-feira (13/07), os indicados foram anunciados na Associação de Comércio Exterior do Brasil. Jonathan Berezovsky, que faz um trabalho de capacitação de imigrantes e refugiados para integrá-los na sociedade, falou que os imigrantes que mais sofrem preconceito no Brasil ainda são os de origem africana – e não os sírios, como muita gente está achando ultimamente.
O presidente da Religious Freedom and Business Foundation (RFBF), órgão internacional que organiza o prêmio, Brian Grim, foi o responsável pelo momento saia-justa do evento. Ele disse que ficou surpreso ao saber que as religiões africanas não foram lembradas no centro ecumênico da Vila Olímpica. “É importante incluir todas as religiões. A não inclusão das religiões africanas representa uma perda de parte da cultura brasileira”, lamentou.
O Comitê Rio 2016 já se pronunciou sobre o fato de apenas cinco religiões – cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo – estarem representadas na Vila Olímpica. Segundo eles, foi adotado o modelo de Londres, das últimas edições dos Jogos, mas garantem que sacerdotes de qualquer religião vão ter acesso ao local, se algum atleta pedir.