A carreira do cantor e ator Tiago Abravanel não começou de uma hora pra outra com sua interpretação premiada e aplaudida de Tim Maia no musical “Tim Maia – Vale Tudo”, inspirado no livro de Nelson Motta e dirigido por João Fonseca, em 2011. Sete anos antes, o paulista já havia descoberto o teatro musical, ingressando no grupo de teatro Teenbroadway. Ele tinha, então, 17 anos, e fez mais cinco trabalhos nos palcos até participar de “Miss Saigon”, quando realizou o sonho de entrar no circuito das grandes produções da Broadway. Depois, veio “Hairspray”, dirigido por Miguel Falabella. Mas já na infância, Tiago conta que vivia fascinado pelos bastidores do Teatro Imprensa, que era dirigido por sua mãe, Cintia Abravanel, primeira filha de Silvio Santos com sua primeira mulher, Maria Aparecida Vieira Abravanel.
Um pouco da frustração de não ter estudado para ser bailarino ele direcionou positivamente para o show que começou a apresentar este mês, o “Baile do Abrava”, no Lapa 40º do Rio e de São Paulo, um domingo por mês em cada casa. “Quero me aproximar cada vez mais das pessoas. Já faço esse show corporativo e agora chegou a vez do grande público conhecer. A ideia é resgatar a dança, atrativo principal das festas dos anos 70”, conta Tiago, que planeja levar esse clima de “festa lá em casa” para todo país.
Em paralelo, Tiago, que começou na Globo na novela “Salve Jorge”, interpreta o cabeleireiro Fran no seriado “Chapa Quente”. Com amigos em todos os cantos, Tiago é divertido, alegre, amoroso, e, como diz o nome de seu videoclipe lançado ano passado, super “Eclético” –, suas mãos já estão gravadas na Calçada da Fama da Rede Globo. E ainda faltam dois anos para Tiago chegar à casa dos 30.
UMA LOUCURA: “Ter pulado de paraquedas um mês antes do meu show e ter quebrado o pé!”
UMA ROUBADA: “Um dia fui convidado para um camarote em Salvador, era a primeira vez que ia passar o carnaval na Bahia, e eu não conhecia o Circuito Barra-Ondina. O táxi me deixou em Ondina e o camarote era pra lá do Farol da Barra. Depois de três horas andando no contra-fluxo dos trios elétricos- foi uma loucura! – eu consegui chegar.”
UMA IDEIA FIXA: “Fazer as pessoas felizes, mas não sei se faço muitas pessoas se sentirem assim. Eu sei que dedico meu trabalho a elas e espero que se sintam acarinhadas. Tem pessoas muito importantes na minha vida, minha família, meus amigos – essas eu acho que consigo dar alegria e felicidade quando estou junto com elas”.
UM PORRE: “Nunca tomei um porre, acredite se quiser!”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Não ser bailarino.”
UM APAGÃO: “Não sei, apaguei!”
UMA SÍNDROME: “Tenho a síndrome da perseguição, mas não necessariamente temo que alguém me faça alguma coisa. Eu sempre acho que é comigo, que fiz alguma coisa de errado. Pura encanação! Nada que tenha que ser tratado psicologicamente por algum profissional.”
UM MEDO: “Às vezes eu sinto medo de me sentir sozinho, mas na verdade não por, de fato estar sozinho, mas porque eu gosto de trocar experiências com as pessoas, gosto de conversar. Não sou uma pessoa solitária, entendeu? Sinto necessidade de estar perto das pessoas. Mas não é um pânico.”
UM DEFEITO: “Sou muito ansioso, muito! Tento me controlar, eu ouço uma música, faço meditação, converso bastante para tentar diminuir minha ansiedade..“
UM DESPRAZER: “Ficar esperando, qualquer coisa!”
UM INSUCESSO: “Algumas dietas! (rsrsrsrs).”
UM IMPULSO: “Comer, comer, comer!”
UMA PARANOIA: “Eu sempre acho que as pessoas estão falando mal de mim”.