Cris e Eduardo Paes deram almoço para comemorar os 50 anos de carioquice de Ricardo Amaral, que, todos sabem, nasceu em São Paulo, mas é muito carioca. Um palco foi montado nos jardins da Gávea Pequena, no Alto da Boa Vista. O cenário não poderia ser mais bonito, tanto que alguns prefeitos já declararam algumas vezes como sofrem no pós-mandato ao ter que sair dali, com muito verde, céu azul, tranquilidade da serra etc.
A impressão era que o Rio em peso, de todos os perfis e idades estivesse ali, mas, na verdade, foram apenas 200 convidados, ou seja, uma parcela ínfima da lista de amigos do Amaral. O dia lindo de outono, melhor época da cidade, levou todos a festejar os anfitriões e o homenageado. No cardápio, só comida de boteco: o Momo, o Bar da Frente, o Cachambeer e o Botero participaram.
A certa altura, o som ficou mudo e ninguém acreditou ao saber que acabou a luz. Alguns brincaram que Paes estava querendo economizar energia para dar exemplo; outros comentavam que o prefeito virou um “mão de vaca”. Já algumas criaturas estavam certas de que era porque, de tão animado, ninguém queria ir embora – quem sabe sem música e sem luz…. Nem assim! E foi esse o clima, com muita caipirinha.
Eduardo Paes apresentava o deputado federal Pedro Paulo Carvalho com este texto: “Este é o próximo prefeito do Rio”. E perguntavam: “E você vai ser o quê?” Ele desconversava.
Chegou a noite, mudou o clima, e tudo seguiu….