Vendo fotos da primeira reunião de Dilma Rousseff com os novos ministros empossados, nessa terça-feira (27/01), podemos nos peguntar quantos ali foram escolhidos por mérito e o que mudaria na vida do país se assim fosse. Dilma, que não tem mais interesse em reeleição, até porque não poderia, deveria ter ousado, já que não vai mais precisar de favores políticos, surpreendendo os brasileiros.
Em vez de oferecer cargos para pagar aos partidos dívidas de apoio nas campanhas, escolheria quem realmente tem currículo para ocupar os postos. No mínimo, seria chamada de louca pela sua classe, mas poderia reverter num Brasil melhor na saída, do que esse da entrada desse segundo mandato. Aguentaria as críticas, poderia ser um suplício no começo, mas todos os constrangimentos voltariam em benefícios e deixaríamos de ouvir esses presságios funestos diários.
“Queremos um país próspero, cada vez menos desigual, e fazer todo o possível para fortalecer e desenvolver o crescimento econômico, a distribuição de renda e a evolução social. Este é o nosso compromisso: fazer as mudanças necessárias para, juntos, termos um governo ao mesmo tempo de continuidade e de mudanças.”, disse Rousseff. Jura, presidente? O primeiro passo poderia ter sido escolher os ministros pela competência.