Depois da posse, nesta quinta-feira (01/01), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Luiz Fernando Pezão e o vice, Francisco Dornelles, partiram para o Palácio Guanabara. O evento, no jardim de inverno (no calor de derreter que faz no Rio, parecia até piada), todos de traje passeio completo (ou seja, homens de gravata e mulheres sem noção – algumas, algumas). Ali, personagens conhecidos como o prefeito Eduardo Paes, o ex-governador Sérgio Cabral e o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.
Na sequência, o governador partiu para uma outra sala, com jornalistas por todos os lados, dispostos a ‘tirar seu couro’ (como disse um), mas não teve nada disso, foi tudo bem ameno. Falou das principais aflições e dramas do Rio, com disposição para mudanças, o que ficou claro – seu olhar passa sinceridade e determinação. Não precisa tecer as misérias que cercam a nossa vida, não é?
A certa altura, ao ser perguntado, apesar do presente difícil que herda, o que gostaria de deixar como lembrança para o futuro, Pezão foi categórico dizendo que gostaria de ser ‘o homem que melhorou a Saúde’, o que ele conheceu a fundo durante a campanha. Quase foi aplaudido. É o tema que mais o sensibiliza, até antes da Segurança, mas vem quase junto.
Quando alguns jornalistas se atropelavam perguntando ao mesmo tempo, o governador respondia com vigor: “Ainda estou falando, espera aí” ou “Um de cada vez, não estou indo embora”, todos respeitaram. Mas foi embora, sim, logo depois, para a posse de Dilma, em Brasília. Nesse momento, sua mulher, Maria Lucia Jardim, já estava em casa, que ela não é boba. Ele embarcou sozinho.