Algumas observações de uma leiga sobre Brasil x Alemanha: o melhor discurso entre todos os jogadores foi o de David Luiz ao dizer que gostaria de ter dado essa alegria de ganhar a Copa ao seu povo, tão sofrido. Sem hesitar, foi sincero.
Sobre Luiz Felipe Scolari, o técnico se incluiu na derrota da Seleção Brasileira na entrevista coletiva pós-jogo de forma integral, se referindo sempre sobre a derrota como “nós”. Ok, é obrigação, você vai pensar. Mas ele poderia meio que tirar o corpo fora dizendo “eles”. Pareceu liberado de qualquer pretensão ou vaidade. Respondeu que com ou sem Neymar seria a mesma coisa, já que ele é atacante e é apenas um. E o melhor, depois da derrota, foi abraçar os jogadores do Brasil um a um. Foi elegante o Felipão nesta terça-feira (08/07) fúnebre.
E outra: vamos torcer para que a Alemanha seja campeã deste Mundial: pelo menos perdemos, dessa forma vexaminosa, para a campeã.
Como diz um amigo da coluna, ligado ao metafísico, tem uma lição para o Brasil atrás de tudo isso. Só precisamos descobrir qual. Não, não deve ser sobre o que vão fazer com os estádios superfaturados nos estados onde não existe futebol, certamente, não.