A vida carioca anda completamente afetada por Madonna, até o mercado editorial: para atender ao aumento de pedidos das livrarias e do comércio on-line, a editora BestSeller, do Grupo Editorial Record, rodou hoje uma nova tiragem da biografia ‘Madonna, uma vida rebelde’, da pesquisadora Mary Gabriel, de 8 mil exemplares; a anterior, de 5 mil, foi há menos de um mês. “Todas as livrarias pegando boas quantidades do livro para fazer exposição em vitrines e lojas. Se não fosse o show, certamente não teríamos precisado fazer essa nova tiragem em tão pouco tempo”, afirma Roberta Machado, vice-presidente do Grupo Editorial Record.
A biografia, que destaca a influência da cantora e sua obra na cultura e na sociedade mundial, foi indicada como livro do ano pelo Sunday Times, biografia do ano pelo Guardian e melhor livro do ano sobre música pelo Telegraph, além de estar entre as biografias indicadas pelo New York Times Editor’s Choice de 2023.
O livro fala não apenas da fama, mas também dos perrengues que a cantora passou logo que chegou a Nova York. “Pouco tempo depois do reencontro, Madonna foi obrigada a fugir de um apartamento invadido no Garment District, quando um dos aquecedores elétricos que usava queimou um pedaço do carpete em que dormia. “Eu acordei no meio da noite, cercada por um anel de fogo. Minha camisola queimou, então vesti outra roupa, peguei algumas coisas, calcinhas e tal, porque todos os meus pertences importantes, como fitas e instrumentos, já estavam no Music Building, a três quarteirões dali. Depois, fui pra lá e passei a dormir ali mesmo.”