Até hoje, um dos maiores “objetos de desejo” ainda é a casa própria. As mulheres dominam a estatística (sem ser machista ou sexista, por favor!), mas claro que esse é um desejo unisex e universal. Quase 100% das pessoas se sentem seguras dentro de sua casa própria — uma emoção secular. A casa gera ,sensação de conforto e de amparo emocional, uma relação visceral que vem desde de que saímos da barriga da mãe e vamos para o berço e de lá para outra casa e o mundo.
Arquitetos da nova era já repensam sobre a experiência de viver cada momento da vida em um local diferente, de forma livre e volátil. Hoje vemos que estamos, cada vez mais, buscando a permanência como sinônimo de conforto emocional e, assim, estamos caminhando para uma maior estabilidade relacionada ao bem-estar .
Comprar uma casa hoje é “objeto de desejo” para quem quer viver com estabilidade e segurança. E quem não quer isso?
Perguntamos à advogada Michelle Novaes, tabeliã substituta do 15º Ofício de Notas, na Barra, como é para ela, profissional e pessoalmente, a sensação de comprar uma casa: “Representa a materialização de uma conquista, de um sonho que passa a ser realidade para ser vivido e compartilhado com os familiares e amigos. Como sou tabeliã, diariamente participo do processo de regularização/proteção da compra de imóveis. Isso me traz enorme satisfação profissional e pessoal. A casa é uma extensão de nós mesmos, lugar de paz, repouso e conforto. Casa é um local de união. É ninho, um refúgio único que acolhe e nutre os nossos sentidos de visão, audição, olfato, tato e sentimentos”.
E continua: “A minha casa é repleta de vida, de cores, de cheiros, de amigos, de animais, de boa comida e boa música. Está sempre em movimento. Por aqui, tudo se conecta e se mistura, criando uma atmosfera única e pessoal com aquela bossa carioca; cada detalhe é pensado de maneira minuciosa e rotineira. Adoro meus cantinhos, as memórias de viagens e as obras de arte que decoram os espaços e encantam os olhos”. Foto: Lucio Luna.