A atual diretoria da Associação Comercial do Rio (ACRJ), na Rua da Candelária, leia-se o presidente José Antonio do Nascimento Brito (Josa) e o 1º vice-presidente Hélio Paulo Ferraz, insatisfeitos com a não aprovação da venda do prédio (por RS 40 milhões), como publicado aqui no último dia 8, decidiram abrir mão da candidatura em maio, o que representa uma renúncia, já que é praticamente automático todos se reelegerem.
A propósito, existe um movimento interno para fazer do advogado Daniel Homem de Carvalho, atual vice-presidente jurídico, o próximo presidente. Essa solução não é unânime — há também uma intenção de muitos conselheiros pela candidatura de Antenor Barros Leal, que fez ali um bom mandado, quando sucedeu a Olavo Monteiro de Carvalho no mesmo posto. Os adeptos da venda querem Daniel, e os contrários, o Antenor. Enquanto isso, Renato Abreu, conselheiro e empresário de construção, que não quer ser presidente, de jeito nenhum, admitiu absorver 50% dos custos mensais da ACRJ, de R$ 160 mil mês, ou seja, 80%, para evitar a venda.